Lula remarca viagem e embarca para China no dia 11 de abril

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Desde então, o Palácio do Planalto negociava com o governo chinês uma nova data para a ida do presidente Lula. O GLOBO adiantou que o governo brasileiro trabalhava para remarcar o encontro ainda para o mês de abril.

O Planalto e o Itamaraty ainda não confirmaram os detalhes dos compromissos na China. O GLOBO apurou, no entanto, que Lula vai manter as conversas políticas que estavam previstas com as autoridades asiáticas. O encontro com Xi Jinping deve acontecer no dia 14, em Pequim.

Segundo auxiliares, Lula também irá para Xangai. A data prevista é o dia 13 de abril. A expectativa é que ele participe de uma cerimônia simbólica de posse da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do Brics. Dilma está oficialmente no cargo desde o último dia 28.

O retorno do presidente para o Brasil deve ocorrer no dia 15.

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Após o cancelamento, remarcar a ida do presidente a Pequim o mais rapidamente possível virou a principal prioridade do Itamaraty. Na manhã de segunda-feira, Lula discutiu o assunto com o chefe da assessoria Especial da Presidência, o ex-chanceler Celso Amorim. E na terça se reuniu com o chanceler Mauro Vieira.

A agenda é considerada uma prioridade para o governo brasileiro devido à importância estratégica do país, que é o principal parceiro comercial do Brasil, e para reforçar ao país a intenção do governo de inaugurar um novo momento das relações comercias com os chineses, desgastadas durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Há uma expectativa no governo de levar uma comitiva grande, já que para a primeira data prevista para a viagem ela era recorde, com cerca de 240 empresários e 40 parlamentares. O presidente teria uma agenda política e econômica robusta. O roteiro incluiria uma visita à gigante tecnológica Huawei e o fechamento de uma lista que poderia chegar a 30 acordos bilaterais.

Há, ainda, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, uma viagem de Lula a Portugal prevista para os dias 23, 24 e 25 de abril, além de um convite para uma viagem ao Japão em maio para a reunião do G7, além da reunião do Mercosul no segundo semestre.