Política
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A juíza Gabriela Hardt irá permanecer à frente da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava-Jato. A magistrada, que havia pedido remoção da jurisdição em maio deste ano, teve a solicitação negada. Hardt , que é substituta da Vara, entrou no posto após o titular Eduardo Appio ter entrado de férias e posteriormente ser afastado.

De acordo com a GloboNews, Hardt tentou transferência para a Vara de Florianópolis, em Santa Catarina, mas um juiz com mais tempo de magistratura já tinha feito o mesmo pedido e foi escolhido para o posto.

À frente da Vara desde o dia 20 de maio, está é a segunda vez que a juíza assume os processos da Lava-Jato. Sua primeira passagem foi em 2018, após Sergio Moro se tornar ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Em 2019, ela foi responsável pela sentença que condenou o presidente Lula (PT) no caso do sítio de Atibaia. Na ocasião, um perito contratado pela defesa do petista apontou suposto plágio cometido por Hardt ao utilizar trechos inteiros da decisão assinada por Moro no caso tríplex.

A magistrada tomou o depoimento do petista dias após assumir a vaga de Moro, ainda em novembro de 2018, quando repreendeu Lula ao ser questionada sobre as acusações feitas contra ele.

— Então, vamos começar de novo: eu sou a juíza do caso, eu vou fazer as perguntas que eu preciso para que o caso seja esclarecido para que eu possa sentenciá-lo ou para que um colega possa sentenciá-lo. Num primeiro momento, você tem direito de ficar em silêncio mas, nesse momento, eu conduzo o ato — disse.

Natural de Curitiba, hoje aos 47 anos, Hardt é considerada "linha dura" e integra a Justiça Federal desde 2009. Ela se declara feminista nas postagens que faz nas redes sociais, onde também compartilha sua paixão por um de seus hobbies favoritos: a maratona aquática. Hardt é juíza substituta da 13ª Vara Federal desde 2014, tendo assumido casos da Lava-Jato em outras situações por conta de licenças e férias dos titulares.

Afastamento de Eduardo Appio

Eduardo Appio foi afastado de suas funções a partir de decisão em cima de representação protocolada pelo desembargador do TRF-4 Marcelo Malucelli. De acordo com o magistrado, ele teria efetuado uma ligação ao seu filho João Eduardo Barreto Malucelli, sócio de Sergio Moro e de sua mulher, a deputada federal Rosangela Moro (União-SP), em um escritório de advocacia.

O interlocutor, que supostamente seria Appio, teria telefonado por número bloqueado e se apresentado como Fernando Gonçalves Pinheiro. De acordo com a colunista Bela Megale, o laudo apresentado pela PF atesta que "a partir da comparação da voz do interlocutor da ligação suspeita com a voz do juiz federal Eduardo Fernando Appio" se corrobora "fortemente a hipótese" de que se trate do próprio magistrado.

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