Política
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O jornal francês Le Monde trouxe um novo artigo nesta terça-feira em que destaca a atuação política da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. O artigo entrevista especialistas e chama Janja no título de "vice-presidente", para apontar a importância que ela exerce sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e também como tem sido alvo de críticas por sua "influência excessiva" no governo.

A foto da publicação traz Janja com um cocar com o nome de Lula escrito. O texto descreve uma cena do dia 30 de outubro do ano passado, quando o petista foi eleito para presidência e derrotou Jair Bolsonaro. "Passaram-se meses, quase um ano, e Rosângela da Silva não saiu dos palcos, muito pelo contrário. Aos 57 anos, ela se tornou até uma das figuras políticas mais influentes do país", diz um trecho da publicação.

Janja e Margareth Menezes durante evento de posse da presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella — Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/ 2-3-2023
Janja e Margareth Menezes durante evento de posse da presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella — Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/ 2-3-2023

O artigo ainda destaca a posição do gabinete da primeira-dama, próximo ao de Lula, e como ela tem "liderado iniciativas notáveis", como a luta contra os crimes de feminicídio. Nesta terça-feira, o presidente anunciou a sanção de uma lei que institui pensão especial aos órfãos em razão do crime de feminicídio.

O Le Monde relata também a influência sobre a escolha de algumas cadeiras nos ministérios, e cita o caso da ministra da Cultura, Margareth Menezes.

O cientista político Claudio Couto pontua que Janja é "tudo menos uma ‘primeira-dama’ decorativa!”. Ainda segundo o especialista, a atual primeira-dama se destaca em um país que "conheceu uma longa sucessão de primeiras-damas apagadas e marginalizadas".

Artigo sobre violência contra mulher

Em julho, a primeira-dama brasileira havia escrito um artigo para a publicação, em que abordava as diversas formas de violência perpetradas contra mulheres em contextos de guerra. De acordo com Janja, ao mesmo tempo em que são levadas a ter que lidar com a situação com normalidade, elas são vítimas de "diferentes tipos de violência causados pela guerra", sobretudo aqueles "sistematicamente dirigidos contra os seus corpos".

Na publicação, ela defendia que a guerra é um "instrumento de perpetuação das desigualdades econômicas, sociais, raciais e de gênero", apontando que, enquanto os homens decidem entrar em embates geopolíticos, quem sofre mais com essa dinâmica é a população mais vulnerável. Ao Le Monde, a socióloga diz que, nesse contexto, as mulheres e meninas são "responsáveis pela defesa da dignidade das suas famílias e comunidades em situações de conflito".

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