Política
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Por — Rio de Janeiro

Após travar um embate com o seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, o senador Cid Gomes se filiará ao PSB no início de fevereiro em cerimônia que ocorrerá em Fortaleza, na capital do Ceará. De acordo com aliados ouvidos pelo GLOBO, a solenidade ocorrerá após as férias do Congresso Nacional, com retorno no dia primeiro, e até o início do feriado de carnaval (10). A data exata será marcada em 20 de janeiro.

Neste primeiro momento, o senador será acompanhado dos 43 prefeitos que compõe sua ala. O resto dos cidistas ainda ficará no PDT por mais um tempo: os dez deputados estaduais entraram com uma ação conjunta na Justiça e esperam a validação de suas cartas de anuência. Os quatro federais, no entanto, ainda não manifestaram intenção de deixar o partido de Ciro.

— Os quatro federais vão continuar no partido, vamos ver como o partido vai tratar a gente esse ano. Se vão colocar a gente nas comissões importantes ou nos deixar no ostracismo. Se vão dar as lideranças para os deputados, tem que ver como vão tratar os deputados do Ceará. Eu por exemplo estive toda vida na CCJ, agora vão me tirar da comissão? — disse Eduardo Bismarck ao GLOBO.

A ida de Cid ao PSB atrapalha ao menos dois planos do PDT referentes as eleições do ano que vem. Isto porque os partidos estudavam uma federação, que não irá mais ocorrer com a chegada do senador. Neste cenário de aliança entre PDT e PSB, o atual prefeito de fortaleza, o cirista José Sarto, seria o candidato da chapa, o que também ficou inviabilizado.

Desde a reunião no Rio em que Cid e Ciro quase chegaram as vias de fato ficou claro que a ala do senador deixaria o PDT por divergências internas. Enquanto Ciro defendia que o partido fosse oposição ao PT e ao governo de Elmano Freitas, o senador preferia a base.

Base rachada

Além dos quatro deputados federais que seguirão no PDT, Cid perdeu aliados ao longo do caminho. Até o momento, sete aliados do senador migraram para o PT, enquanto a prefeita de Limoeiro do Norte, Dilmara Amaral, foi recrutada pelo Republicanos.

Entre as baixas, a do presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, foi a que causou maior incomodo. Em coletiva, Cid relatou frustração:

— O fato do Evandro já ter se antecipado, ter definido um caminho, frustra em boa parte aquilo que estou dizendo. Espero que seja só ele, caso isolado, e que nós outros decidamos coletivamente — disse Cid à imprensa.

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