Tarcísio, Caiado, Zema: veja a lista de governadores que faltaram a ato do 8 de janeiro organizado por Lula

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No caso de Zema, o governador confirmou presença nesta manhã e o evento chegou a ser incluído em sua agenda oficial. No entanto, o mineiro passou a ser pressionado por integrantes do Partido Novo e, apesar de estar em Brasília, não compareceu a solenidade. Durante a tarde, publicou um vídeo em que diz que mudou de ideia após perceber que havia se tornado um evento "político".

Com a baixa de Zema, os únicos governadores do Sul e Sudeste presentes são Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul e Renato Casagrande (Espírito Santo). Isto porque Tarcísio de Freitas (São Paulo), Jorginho Mello (Santa Catarina), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Romeu Zema (Minas Gerais) alegaram férias, viagens e “compromissos já agendados” como justificativa para suas ausências.

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Segundo as assessorias, Tarcísio está na Europa, Jorginho disse não ter recebido oficialmente o convite. No Distrito Federal, a gestão foi representada pela vice-governadora Celina Leão (PP). Isto porque Ibaneis Rocha (MDB) está de férias nos Estados Unidos, mais especificamente em Miami, na Flórida. Também de recesso, Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) também não esteve em Brasília. O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB) mandou o vice, Ronaldo Lessa (PDT), como representante.

Outro que está no exterior é Gladson Cameli, que cumpre agenda na China nos próximos dias.

Já Cláudio Castro (RJ), Mauro Mendes (MT), Antonio Denarium (RR) e Ratinho Júnior (PR) alegaram compromissos pré-agendados: o governador fluminense tem uma reunião de secretariado marcada, enquanto o titular do Mato Grosso disse estar em um encontro familiar, e o roraimense em visitas a obras em Boa Vista.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, faltou para realizar um check-up médico em Goiânia. Nesta manhã, ele foi internado para revisar sua cirurgia cardíaca, a qual foi submetido no final de 2022. Outro com problemas de saúde é Wanderlei Barbosa (Tocantins), que está trabalhando de casa nessa segunda-feira por estar com uma forte gripe, segundo a assessoria.

Por outro lado, todos os chefes estaduais do Nordeste estiveram ao lado do presidente. A petista Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) abriu a cerimônia, já que foi escolhida para discursar em nome do grupo. Ao final de sua fala, ela entoou "sem anistia", frase comumente dita por apoiadores de Lula.

— Não se trata de vingança ou revanchismo, é um ato pedagógico. Os que atentaram e cometeram crime precisam responder pelos seus atos, respeitando, é claro, o devido processo legal. A impunidade concretiza o esquecimento e representa uma afronta à memória, à verdade e à justiça. Nossa luta e dever é contribuir para que esse passado sombrio não seja esquecido e para que nunca mais aconteça — disse a governadora.

Os únicos da região Norte foram Clécio Luís, do Amapá, e Helder Barbalho, do Pará. Em suas redes sociais, o Clécio celebrou sua participação: "Este evento reafirma a importância e a força da democracia brasileira e restitui ao patrimônio público, de maneira simbólica, alguns itens depredados durante a invasão no dia 8/1/23", disse.

Segundo Lula, o ato Democracia Inabalada tinha o objetivo de “lembrar o povo que houve uma tentativa de golpe, que foi debelado pela democracia deste país”. O presidente convidou os governadores, parlamentares, empresários e magistrados para participarem da solenidade.

1. Tarcísio de Freitas (São Paulo)
2. Jorginho Mello (Santa Catarina)
3. Ratinho Júnior (Paraná)
4. Ibaneis Rocha (Distrito Federal)
5. Ronaldo Caiado (Goiás)
6. Cláudio Castro (Rio de Janeiro)
7. Gladson Cameli (Acre)
8. Mauro Mendes (Mato Grosso)
9. Antonio Denarium (Roraima)
10. Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul)
11. Wilson Lima (Amazonas)
12. Romeu Zema (Minas Gerais)
13. Marcos Rocha (Rondônia)
14. Wanderlei Barbosa (Tocantins)
15. Paulo Dantas (Alagoas)