Política
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Por — Rio de Janeiro

Após a forte reação da bancada evangélica contra a anulação da isenção tributária sobre a contribuição previdenciária de pastores promovida pela Receita Federal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), procurou nesta quinta-feira parlamentares no intuito de acalmar os ânimos. O ministro se reuniu com o presidente da bancada evangélica do Senado, Carlos Viana (Podemos-MG). Neste encontro, os dois acordaram que, na volta dos trabalhos do Legislativo, um grupo de trabalho,será criado para avaliar e definir todas as medidas necessárias para manter a isenção das igrejas.

— Nossa expectativa é de que, com diálogo, se consiga resolver definitivamente o assunto da isenção. Ao meu ver, é a maneira mais transparente do governo Lula provar que não quer perseguir as igrejas — diz Carlos Viana. A expectativa é de que o secretário da Receita Federal receba um grupo de pastores para discutir o tema nesta sexta-feira.

Segundo relatos ditos ao GLOBO, os deputados Silas Câmara (Republicanos-AM) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) também foram convidados para uma reunião com Haddad para discutir a revolta.

Lideranças protestantes, contudo, aconselharam os parlamentares a não comparecerem. Nos bastidores, pastores alegam que a redenção por parte do governo federal só poderia ocorrer de uma única forma — a partir da revogação da medida.

Segundo o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o único pleito por parte das lideranças é que a imunidade tributária prevista na Constituição Federal volte a ser especificada na normativa:

— Pastor recebe prebenda e a lei especifica isso. Ninguém está pedindo favor nenhum ao governo, está na Constituição. Lula está esculhambando para depois lá na frente anunciar um perdão de dívidas. O tiro saiu pela culatra porque nós estamos gritando — disse Malafaia.

A isenção tributária sobre a contribuição previdenciária de ministros de todas as religiões foi concedida às vésperas das eleições de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), que tentava à reeleição.

Na gestão de Lula (PT), contudo, a Receita alega que o ato de 2022 não foi aprovado pela subsecretaria de tributação, o que justificaria sua anulação. A medida gerou descontentamento e notas de repúdio por parte da bancada evangélica.

"Fica muito claro os ataques que continuamente vêm sendo feitos ao segmento cristão através das instituições governamentais, atacando aqueles que não apoiam suas propostas. Trata-se de um 'ataque explícito' ao segmento religioso, parcela importante da sociedade brasileira", diz trecho de pronunciamento.

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