Política
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Por — Rio de Janeiro

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou nesta sexta-feira que disputará a prefeitura de São Paulo como candidato avulso, ou seja, sem estar filiado a um partido político. Rompido com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desde 2020, Weintraub fez uma transmissão ao vivo em suas redes sociais para comunicar seus seguidores da decisão, na qual alfinetou Bolsonaro e fez críticas aos políticos que serão seus adversários nas urnas: o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

— Sou pré-candidato à prefeito de São Paulo. Você que tá me escutando não precisa aceitar a chantagem do Bolsonaro, Valdemar, Kassab e Tarcísio de "ou você vota no Nunes ou o Boulos ganha". Talvez eu ganhe, provavelmente não vou ganhar (...) mas pelo menos você vai para uma eleição com dignidade — afirmou.

Ao longo da transmissão, Weintraub disse que o deputado Ricardo Salles (PL-SP) foi o único nome que chegou a se colocar no pleito que tinha o seu respeito. Ao que tudo indica, no entanto, Salles não irá sair candidato.

— O Salles optou por entrar no PL, aceitou abaixar a cabeça para o bolsonarismo. Ele é um escravo — disse o ex-ministro.

Sobre sua candidatura, Weintraub informou que irá entrar com recursos no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para ser considerado candidato e que irá pleitear o número 37 nas urnas. Segundo ele, a escolha do número se dá por ser um de seus salmos da Bíblia Sagrada preferidos, o de São Davi.

Entre 2019 e 2020, Weintraub esteve no governo de Bolsonaro, mas deixou a pasta para ocupar a diretoria-executiva no Banco Mundial. O rompimento com o ex-presidente ocorreu em 2022, quando não quis concorrer ao governo de São Paulo e não obteve o apoio de seu aliado, que preferiu estar no palanque de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Desde então, o ex-ministro passou a ser um crítico assíduo do bolsonarismo, o que levou ao seu isolamento total. Nas eleições de 2022, concorreu a uma vaga de deputado federal pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB). Seu desempenho nas urnas foi pífio, pouco mais de quatro mil votos, e acabou não se elegendo.

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