Política
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Escolhida pela ministra Nísia Trindade para substituir Alexandre Telles no Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), que cuida dos hospitais federais do Rio, a médica Maria Aparecida Braga, mais conhecida como Cida Diogo, é ex-deputada federal pelo PT, cargo que exerceu entre 2007 e 2010. Ela também foi deputada estadual por dois mandatos, de 1999 a 2007, e vice-prefeita de Volta Redonda, no Sul Fluminense, cidade onde nasceu e construiu carreira política.

Após a passagem pela Câmara, em Brasília, Cida aspirava um retorno à Assembleia Legislativa do Rio nas eleições de 2010, mas não obteve sucesso. Na ocasião, ela chegou a ser presa justamente em Volta Redonda, sob a acusação de praticar boca de urna.

Alexandre Telles foi exonerado nesta segunda-feira, assim como o secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães. As mudanças se deram depois de muita pressão política sobre Nísia e de reportagem do Fantástico, da TV Globo, mostrar no domingo as condições precárias dos hospitais na cidade.

O agora ex-chefe do DGH, no entanto, havia auxiliado o ministério na elaboração da portaria que impôs mudanças no funcionamento da rede. O texto, que acabou tendo aplicação adiada, daria mais poderes a Telles ao centralizar cargos e funções, como as compras, no DGH.

A demissão, assim, pegou interlocutores do ministério de surpresa. Eles avaliam que a escolha por Cida é mais um sinal da ingerência política sobre as unidades de saúde.

“A mudança ocorre diante da necessidade de transformação na gestão do DGH. Na última sexta-feira, foi criado um comitê gestor a fim de orientar e praticar atos de gestão relativos aos hospitais federais”, afirmou o ministério, em nota. “O Ministério da Saúde reforça seu compromisso em estabelecer as ações necessárias e empenhar todos os esforços para a reconstrução e fortalecimento dos hospitais federais, para que toda a população do Rio de Janeiro tenha acesso à saúde pública de qualidade.”

Como o GLOBO mostrou na semana passada, setores sindicais e do PT vinham pedindo a saída de Telles, antes avalizado pela sigla. Atual superintendente do ministério no Rio, Cida chegou a receber para uma conversa, no dia 14, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ), que reivindicavam a troca na chefia do DGH.

Na Câmara, Cida ocupou uma cadeira pelo PT entre 2007 e 2010. No atual governo Lula, o partido é o que detém maior influência em nomeações para os hospitais federais.

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