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O apresentador de TV José Luiz Datena se filiou ao PSDB nesta quinta-feira, decisão firmada na noite anterior. O movimento é mais um passo em direção a uma possível candidatura à vice-prefeitura de São Paulo, ao lado da já pré-candidata Tabata Amaral (PSB). No entanto, Datena evitou confirmar se deve seguir neste caminho ou lançar candidatura própria pelo novo partido.

O PSDB é a 11ª legenda que o apresentador integra desde 1992, quando se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT), do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No caminho, passou também, por exemplo, pelo PSL, sigla que elegeu o antecessor de Lula, Jair Bolsonaro, em 2018. Datena permaneceu menos de quatro meses em seu último partido, o PSB.

Veja abaixo a lista de partidos dos quais Datena já fez parte.

PT (1992-2015)

A primeira legenda — e aquela na qual Datena ficou por mais tempo — do apresentador foi o PT. Ele se filiou ao partido em 1992, em Ribeirão Preto.

Ele deixou a sigla em 2015, em meio a especulações de que iria se candidatar à prefeitura de São Paulo nas eleições de 2016. O então presidente do partido em Ribeirão Preto, o ex-vereador Jorge Parada, afirmou à época que o apresentador não faria falta, "pois não tem o perfil do partido".

Progressistas (2015-2017)

Após a saída do partido de Lula, Datena se filiou ao Partido Progressistas (PP), mirando justamente a prefeitura de São Paulo. Ele chegou a oficializar sua pré-candidatura, mas desistiu de concorrer no início de 2016, por conta de denúncias de corrupção contra o partido.

Partido Republicano Progressista (2017-2018)

Após a passagem pelo PP, Datena chegou ao extinto PRP em 2017. O jornalista foi anunciado como mais novo membro do partido durante o horário eleitoral obrigatório pelo então presidente do PRP, Ovasco Resende.

Em 2019, o partido foi integrado ao Patriota, que, posteriormente, fundiu-se com o PTB para formar o Partido Renovação Democrática (PRD).

Democratas (2018-2020)

Em junho 2018, ele se filiou ao DEM, com o objetivo de se candidatar ao Senado e chegou a deixar o comando do Brasil Urgente para focar no compromisso político. Entretanto, apenas um mês depois, ele voltou a ancorar a atração e declarou que desistiu da candidatura.

O ex-governador de São Paulo, João Doria, em coletiva de imprensa para anunciar a candidatura ao Senado Federal de Datena (PSDB) pelo DEM em 2018, o que acabou não se concretizando — Foto: Fábio Vieira
O ex-governador de São Paulo, João Doria, em coletiva de imprensa para anunciar a candidatura ao Senado Federal de Datena (PSDB) pelo DEM em 2018, o que acabou não se concretizando — Foto: Fábio Vieira

MDB (2020-2021)

O próximo partido de Datena foi o MDB. Ele foi especulado como possível candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Bruno Covas. O partido chegou a solicitar uma consulta jurídica para saber se o apresentador poderia lançar a postulação. No entanto, mais uma vez, a intenção acabou não indo para frente.

PSL/União Brasil (2021-2022)

Datena deixou o MDB para se filiar ao PSL, partido que elegeu Jair Bolsonaro a presidente em 2018, em julho de 2021. Desta vez, ele mirava a presidência, já que surgia como uma possível "terceira via" para as eleições de 2022. Quando o PSL se fundiu ao DEM, o jornalista permaneceu no novo partido, o União Brasil.

Datena ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro após os resultados do primeiro turno das eleições de 2022 — Foto: Fátima Meira
Datena ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro após os resultados do primeiro turno das eleições de 2022 — Foto: Fátima Meira

PSC (2022)

Ainda em 2022, Datena migrou para o PSC, colocando seu nome à disposição do partido para as eleições ao Senado em São Paulo, o que também acabou não se confirmando.

PDT (2023)

No início do ano passado, o jornalista se filiou ao PDT, com o objetivo de se candidatar à prefeitura de São Paulo. Em novembro, contudo, ele se desligou do partido por "motivos de ordem pessoal".

PSB (2023-2024)

O último partido de Datena antes de se filiar ao PSDB foi o PSB. Ele se preparava para se lançar mais uma vez à candidatura da prefeitura de São Paulo, mas a deputada federal Tabata Amaral acabou sendo a escolhida da sigla.

(*estagiária sob supervisão de Cibelle Brito)

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