Política
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Por — Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira e determinou que a Polícia Federal realize novas diligências no inquérito que apura a suposta participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um esquema de fraude em registro no cartão de vacina contra a covid-19.

Ao acolher a manifestação apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, Moraes determinou o retorno dos autos à Polícia Federal.

Nas novas diligências, determina que seja esclarecido se "algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano” e “se havia, à época, norma no local de entrada da comitiva nos EUA impositiva para o ingresso no país da apresentação do certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que detentor de passaporte e visto diplomático".

Além disso, que sejam aprofundadas as investigações “sobre os indícios de falsidade dos registros de vacinação em nome dos familiares de Gutemberg Reis de Oliveira e para que seja relatado o resultado da quebra de sigilo telemático do aparelho celular de Gutemberg Reis de Oliveira”.

Também pede que sejam anexados os laudos periciais dos demais aparelhos eletrônicos apreendidos, "além daqueles em nome de Mauro Cid e Gabriela Cid, bem como os relatórios de análise dos conteúdos encontrados nos dispositivos pertencentes a cada um dos investigados ou as indicações de quais extrações ainda se encontram pendentes”.

As diligências servirão para fornecer mais provas à PGR, que precisa decidir se denuncia o ex-presidente e os demais indiciados, ou se pede o arquivamento do caso.

Gonet afirmou que é preciso esperar a resposta de um pedido feito ao governo americano, sobre se Bolsonaro e outros investigados utilizaram os certificados falsos no país.

"É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte- americano", escreveu o procurador-geral.

Gonet afirmou que a informação é importante para determinar quais crimes podem ter sido cometidos, por isso solicitou que a investigação retorne à PF.

"A notícia é relevante para a avaliação dos tipos penais incidentes no episódio. Solicita-se, portanto, da digna Autoridade Policial a produção de desses informes, para o que se pede a devolução dos autos à Polícia Federal", escreveu.

Mais recente Próxima AGU abre investigação interna para apurar se X vazou informações do STF e pede inquérito criminal

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