Política
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Por O Globo — Rio de Janeiro

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro retomou nesta quinta-feira o julgamento que pode culminar na cassação da alta cúpula política do estado, com os mandatos do governador Cláudio Castro (PL). Além do mandatário, o vice Thiago Pampolha (MDB) e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), também são réus no processo e podem perder seus cargos.

Castro acusado de ser "mandante" de um esquema que consistia na “folha de pagamento secreta” com 27 mil cargos na Fundação Ceperj e 18 mil na Uerj. O verdadeiro objetivo das nomeações seria usar a máquina do estado para benefícios eleitorais. No total, segundo o MPE, os saques de dinheiro em espécie desses funcionários passaram de R$ 220 milhões, e testemunhas corroboram a versão de que atuaram em prol de candidaturas.

Um dos beneficiados do suposto esquema teria sido Bacellar, aliado do governador e peça central na acusação. “O escárnio foi tamanho que os saques realizados em Campo dos Goytacazes-RJ, reduto eleitoral do investigado, foram estratosféricos”, cita o MP.

Conforme a denúncia, uma cunhada de Bacellar, Barbara Lima, está entre as pessoas que sacaram, ao todo, mais de R$ 200 mil em dinheiro vivo, sem qualquer comprovação ou transparência das atividades exercidas. Esses saques aconteceram em Campos dos Goytacazes, reduto eleitoral do presidente da Alerj. Barbara é casada com Marcos Bacellar, que é vereador em Campos dos Goytacazes.

Pampolha, diferentemente de Castro e Bacellar, ficou de fora do pedido de inelegibilidade feito no voto do relator, desembargador Peterson Barros. A acusação do Ministério Público Estadual (MPE) afirma que, como ele entrou em cima da hora no posto de vice da coligação, “todos os fatos abusivos desvendados nesta demanda já estavam em curso (...), não sendo razoável presumir a sua participação, contribuição e/ou anuência com as condutas ilícitas que alicercem a sua condenação à grave e personalíssima sanção de inelegibilidade”. Na prática, portanto, o órgão demanda a perda do cargo do emedebista, mas não dos direitos políticos.

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