Política
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Por — Rio de Janeiro

A comemoração do governador Cláudio Castro após o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) ter se manifestado por sua absolvição na última quinta-feira ocorreu junto ao presidente da Assembleia, Rodrigo Bacellar. Os dois assistiram à sessão remotamente do Palácio das Laranjeiras, sem a presença do vice-governador, Thiago Pampolha (MDB), que também respondia as acusações de abuso de poder político e econômico.

Com o placar estabelecido em quatro votos a três e a manifestação pela absolvição, pessoas presentes no evento afirmam que a reunião logo se tornou uma celebração. Além de Bacellar, também estiveram presentes na residência oficial do governador os secretários mais próximos do governador Bernardo Rossi (Ambiente), Rodrigo Abel (Gabinete), André Moura (Estado) e Adilson Faria (Planejamento).

Vice não foi convidado

A única ausência sentida foi a do secretário da Casa Civil, Nicola Miccione. O vice-governador Thiago Pampolha não foi convidado. Ele estava no Palácio do Guanabara, sede do governo estadual, e acompanhou o primeiro voto da divergência, apresentado pelo desembargador Marcello Granado.

A relação entre Castro e Pampolha enfrenta percalços desde início do ano, quando o vice deixou o União Brasil e migrou para o MDB. O movimento desagradou o governador pelo fato de ter sido comunicado às vésperas da saída da sigla.

A desfiliação gerou uma guerra de versões. De um lado, o vice de Castro estava insatisfeito com os rumos do partido no que diz respeito à eleição municipal no Rio e a proximidade com o prefeito, Eduardo Paes (PSD), e com o pouco prestígio interno, representado no cargo de terceiro vice-presidente.

Na avaliação de Castro, o movimento de Pampolha foi precipitado e abriu uma crise em seu governo, já que fez um acordo com União Brasil ainda em 2022 pela vice-prefeitura.

Desde então, os dois estão rompidos politicamente e se falam pouco. No carnaval, Pampolha escolheu curtir os desfiles na Sapucaí em outro camarote, para evitar a presença do governador.

Justiça Eleitoral

A cúpula de poder fluminense é alvo de duas ações na Justiça Eleitoral por abuso de poder político e econômico. No centro da acusação, está a “folha de pagamento secreto” com 27 mil cargos no Ceperj e 18 mil na Uerj. O verdadeiro objetivo das nomeações seria usar a máquina do estado com fins eleitorais.

Os processos ainda estão em fase de embargos de declaração no TRE e devem chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir de julho. A expectativa é de que o julgamento na instância superior fique para o ano que vem.

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