Política
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Por — Rio de Janeiro

A sessão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais que aprovou, em primeiro turno, a proposta de reajuste de 3,62% aos servidores públicos do estado foi interrompida por falta de quórum após 21 parlamentares da base do governador Romeu Zema (Novo) deixarem o plenário. O projeto que enfrenta reveses até mesmo entre aliados do governador não chegou a ter suas emendas apreciadas. A expectativa dos deputados estaduais era de aprovar um aumento percentual do reajuste.

Nos bastidores, parlamentares da base e da oposição interpretaram a manobra como uma forma de evitar uma derrota para o governo. Na apreciação do texto, a emenda que atualizava o reajuste para 10,67% ganhou o aval de parte da Casa.

O texto principal foi aprovado com o voto favorável de 54 deputados. Momentos depois, o quórum foi verificado e apenas 33 parlamentares estavam presentes. Diante do feriado de Corpus Christi, a expectativa é de que a apreciação da matéria seja retomada na semana que vem.

Integrante da base do governador, o deputado Sargento Rodrigues (PL) criticou o esvaziamento do plenário:

— O PL das Migalhas foi aprovado em primeiro turno no plenário, mas na hora da votação das emendas, os líderes do governo retiraram os deputados. Em 26 anos de mandatos, nunca vi nada igual, Foi uma vergonha — disse o parlamentar.

As críticas foram acompanhadas pelos deputados da oposição, que relataram surpresa com a estratégia adotada pelo Palácio Tiradentes.

— É uma estratégia que mostra desinteresse total do governo de dialogar e em fazer jus à valorização e reconhecimento do servidor. Mostra fraqueza — afirmou o líder da oposição Ulysses Gomes (PT).

Ânimos exaltados

O clima na Assembleia Legislativa de Minas Gerais vem escalonando desde semana passada quando o projeto ainda estava na fase das comissões. Aliado de Zema, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Arnaldo Silva (União Brasil), foi um dos que criticou a ausência de diálogo com o governador.

— Eu venho com tristeza pela falta de respeito, pela falta de diálogo. Olha a encruzilhada: o que vamos fazer sobre esse projeto? Deixar de votar e prejudicar outros servidores? Ou deixar de votar (...) Não podemos emendar o projeto, segurar o projeto vai adiantar? Eu fico preocupado se esse não é objetivo desse governo: segurar para não dar aumento nenhum — iniciou o deputado estadual.

O Projeto de Lei 2309/2024 propõe um reajuste de 3,62% ao funcionalismo. O texto enfrenta duras críticas na Casa e no segmento desde que chegou, no dia dois de maio.

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