Política
PUBLICIDADE
Por — São Paulo

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 08/07/2024 - 19:59

Conferência conservadora em SC

Evento conservador em SC cobrou de R$ 250 a R$ 5 mil por ingressos, com opções de jantar com Bolsonaro e acesso VIP. Organizado pelo Instituto Conservador-Liberal, a conferência CPAC reuniu líderes da extrema-direita, como Milei e parlamentares bolsonaristas. O evento gerou receita não só com ingressos, mas também com a venda de produtos relacionados aos políticos presentes.

O evento conservador no Brasil que reuniu o presidente da Argentina Javier Milei, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), governadores, parlamentares e influenciadores da direita cobrou R$ 249 nos ingressos. Houve, no entanto, quem pagasse muito mais para ficar mais perto das “celebridades” conservadoras ou até para jantar na companhia de Bolsonaro.

A Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), em Balneário Camboriú (SC), chegou a cobrar R$ 5 mil em ingressos que davam direito a um jantar, que foi realizado no sábado, no mesmo espaço que o ex-presidente. Milei, entretanto, não estava presente pois só chegou ao Brasil depois das 23h — o argentino, aliás, não circulou pelo evento e foi protegido por forte esquema de segurança, sendo tietado apenas por políticos e influenciadores bolsonaristas do círculo mais próximo do ex-presidente.

O jantar exclusivo foi realizado no segundo andar do centro de convenções onde ocorreu o congresso, e além do ex-presidente também circulavam por lá os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), parlamentares como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Ricardo Salles (PL-SP), entre dezenas de outras figuras da extrema-direita brasileira.

Já aqueles que não puderam pagar pelo jantar, mas queriam uma visão mais privilegiada das apresentações tinham uma “área VIP”, cadeiras mais confortáveis e mais próximas do palco. Neste caso, somente as pessoas que fazem doações ao Instituto Conservador-Liberal tinham acesso. O tamanho da despesa ditou o acesso que cada um teria: um membro ouro, por exemplo, doa R$ 50 por mês ou R$ 500 por ano, e garante um assento próximo ao palco. Já quem quer ser membro diamante precisa desembolsar R$ 500 por mês ou R$ 5 mil por ano — neste último caso, havia o acesso ao jantar e à parte superior onde ficavam os palestrantes.

Quem pagou apenas o ingresso de R$ 249, ficava em cadeiras menos confortáveis e mais distantes do palco. O evento ainda cobrou R$ 21,90 de quem quisesse assistir ao evento pela transmissão ao vivo nos dois dias — mas o link não funcionou e, ao fim, havia transmissão gratuita no YouTube. O dinheiro não foi devolvido.

Entretanto, no sábado, primeiro dia de evento, a desorganização no credenciamento bagunçou esse esquema e prejudicou quem havia pagado mais caro. Isso porque a fila era tão grande que Eduardo Bolsonaro, por volta das 10h, determinou que todos fossem liberados para entrar no auditório — não foi checado o ingresso de cada um. A falta de controle de acesso foi resolvida a tarde, quando as pessoas tiveram de se credenciar no retorno de almoço.

Segundo organizadores, os valores de ingressos servem tanto para custear a realização do CPAC Brasil quanto para pagar as atividades do Instituto Conservador-Liberal, criado em 2022 por Eduardo Bolsonaro e o advogado Sérgio Sant'Ana. A organização se define como sem fins lucrativos que tem como objetivo trabalhar pela “educação política do país” e ajudando na “difusão dos valores conservadores e liberais da sociedade brasileira”. Entretanto, até o momento a entidade só realizou as edições da conferência.

Não foi divulgado quanto o CPAC gerou de lucro, mas não foi somente com ingressos que a convenção gerou receita. Quiosques no Expocentro BC, onde foi realizado o evento, vendiam de camisetas a calendários com o rosto de Bolsonaro, dezenas de livros conservadores — o mais vendido foi o escrito pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) — e as tiaras de flores inspiradas no acessório usado pela deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), que custavam R$ 100, que esgotaram no primeiro dia. Os vinhos da família Bolsonaro (nas opções branco e tinto com o nome de Jair, e na opção rosé com o nome de Michelle) custavam R$ 149.

Mais recente Próxima Defesa de Bolsonaro classifica inquérito das joias de 'insólito' e cita relógio dado a Lula
Mais do Globo

Segundo dados da Parrot Analytics, a quantidade de lançamentos globais deste tipo de programa, em 2023, foi 60% maior do que a média dos últimos dez anos

'Casamento às cegas', 'Soltos', 'Túnel do amor': por que reality shows de relacionamento fazem tanto sucesso

Mais de 80 grandes nomes da culinária brasileira dividem truques e receitas em aulas do evento, que acontece em agosto; ingressos já estão à venda

Chefs premiados são professores por um dia no Rio Gastronomia

Ator que participou do remake da novela 'Pantanal' morreu neste sábado (20), após cair de um prédio de dois andares

Caso Thommy Schiavo: veja outros famosos que morreram em acidentes

Tentativa de assassinato deu a republicano chance de estrear no papel de vítima

Trump transformou em espetáculo atentado que quase o matou

Time carioca 'mudou a chave' na reta final da partida e conseguiu a vitória, mas nem sempre conseguirá se recuperar em tão pouco tempo

Flamengo x Criciúma: Pênalti raro e virada no fim ofuscam problemas do rubro-negro; leia a análise

Ele morreu neste sábado (20) após sofrer uma queda de um prédio de dois andares. 'Guerreiros do Sol' está prevista para 2025

Thommy Schiavo: ator tem cenas gravadas para novela inédita do Globoplay

Apesar de queda nas mortes violentas nos últimos anos, Brasil ainda é um dos países onde mais se mata

Indicadores melhoram, mas violência segue alta

Fifa faz bem em abrir investigação sobre vídeo preconceituoso contra Mbappé e jogadores franceses

Cânticos racistas entoados pelos campeões argentinos são abomináveis

Ele portava na orelha direita o curativo branco, sua condecoração de herói do destino e quase mártir

Trump autoungido a imorrível