BRASÍLIA - Três anos após o
rompimento
da
barragem
de Fundão, em
Mariana
(MG), a mineradora
Samarco
, que tem a Vale como uma de suas acionistas, ainda não pagou nenhum centavo de multa ambiental ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (
Ibama
). As informações são do próprio órgão, que informou ter instaurado 25 autos de infração que resultaram em
multas
da ordem de
R$ 350,7 milhões
à mineradora.
(Leia a íntegra da reportagem exclusiva para assinantes)
Os dados revelam a dificuldade que o governo federal tem para punir grandes empresas, mesmo após desastres, como o rompimento de barragens de rejeitos em Brumadinho (MG), que já levou a pelo menos 65 mortes e 279 desaparecidos. No episódio da última sexta-feira, o Ibama já multou a Vale em R$ 250 milhões, por meio de cinco autos de infração.
Saiba Mais
Política
Política
Política
Política
Foto Anterior
Proxima Foto
Imagem aérea mostra a destruição provocada pelo rompimento de duas barrages com rejeitos de mineração no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana Foto: Felipe Dana / AP
Vista parcial do distrito de Bento Rodrigues atingido pela enxurrada de lama provocada pelo rompimento das barragens de Fundão e Santarém, em Mariana Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Parte do distrito de Bento Rodrigues totalmente destruída Foto: Felipe Dana / AP
Detalhe de uma casa totalmente destruída no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Bombeiro faz buscas por pessoas soterradas Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Moradores da região ajudam nas buscas por sobreviventes Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Um carro e dois cães são vistos no telhado de casas destruídas Foto: Felipe Dana / AP
Caminhão arrastado fica pendurado em um barranco no local do desastre Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Cachorro caminha na lama no distrito de Bento Rodrigues, destruído pelo rompimento das barragens Foto: Felipe Dana / AP
Diversas casas foram destruídas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, após o rompimento de duas barragens com rejeitos de mineração Foto: Douglas Magno / AFP
Área das barragens que se romperam em Mariana Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Caminho percorrido pela lama no rompimento das duas barragens Foto: Felipe Dana / AP
Mata destruída pela força da lama enquanto corria na direção de Bento Rodrigues Foto: Felipe Dana / AP
Um homem anda sobre o mar de lama no distrito de Bento Rodrigues após o rompimento de duas barragens Foto: Ricardo Moraes / REUTERS
Vítimas da tragédia estão provisoriamente em um ginásio da cidade de Mariana, a Arena Mariana. Foto: Daniel Marenco / O Globo
Começou um barulho e parecia que o mundo estava acabando - lembrou a dona de casa Zélia Ana Batista, de 58 anos, moradora de um dos distritos atingidos pela avalanche de lama e pedras Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Diversas famílias foram levadas para o abrigo, alguns animais de estimação acompanharam seus donos Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Foto Anterior
Proxima Foto
Bombeiros fazem busca por sobreviventes Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
O trabalho de buscas no mar de lama de rejeitos em Brumadinho (MG) foi retomado Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Bombeiros chegam de helicóptero após tentativas de resgate em Brumadinho (MG) Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Bombeiros carregam o corpo de uma das vítimas da tragédia Foto: Douglas Magno / AFP
Cães farejadores auxiliam nas buscas Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
É o quinto dia de trabalhos na região do Córrego do Feijão. Até agora, 65 corpos foram encontrados, 31 dos quais identificados, e 288 pessoas ainda estão desaparecidas Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
As equipes atuam prioritariamente na região onde foi localizado um micro-ônibus, soterrado pela avalanche da última sexta-feira, e no local onde foram encontrados materiais que podem ser parte do refeitório de funcionários da Vale, localizados a um quilômetro de onde a estrutura estava instalada Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Povo da comunidade de Alfredo Torres observa área atingida pela lama após o incidente Foto: Mauro Pimentel / AFP
Bombeiros que procuravam por corpos na Mina do Café tiveram que deixar o local, próximo a Brumadinho, após o nível da água subir repentinamente Foto: Douglas Magno / AFP
Bombeiros em Centro de Comando montado em uma igreja em Córrego do Feijão, Brumadinho (MG) Foto: Douglas Magno / AFP
Após dias de muita instabilidade na lama, que impedia a utilização de máquinas na busca por sobreviventes e vítimas e exigiam grande esforço por parte das equipes, escavadeiras foram vistas trabalhando na região onde o micro-ônibus estava soterrado Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Soldados israelenses (de preto) e bombeiros brasileiros utilizaram equipamentos de Israel para acessar uma parte do micro-ônibus soterrado. Número de passageiros ainda é desconhecido Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Helicópteros são utilizados a todo o momento no resgate de corpos, uma vez que a instabilidade da lama impede o uso de veículos terrestres. A expectativa é que corpos de funcionários da Vale e visitantes do Instituto Inhotim sejam recuperados na região do rio Paraopeba Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo