Política Eleições 2018

Witzel agradece apoio de Flávio Bolsonaro, e diz que não usou 'bengala' para se eleger

Governador eleito do Rio de Janeiro fez discurso a correligionários na noite deste domingo
Rio de Janeiro 28/10/2018 Governador do Estado Wilson Witzel (PSC) comemora na casa de shows Ribalta, na Barra da Tijuca. Foto Marcelo Regua / Agencia O Globo Foto: Marcelo Regua / Agência O Globo
Rio de Janeiro 28/10/2018 Governador do Estado Wilson Witzel (PSC) comemora na casa de shows Ribalta, na Barra da Tijuca. Foto Marcelo Regua / Agencia O Globo Foto: Marcelo Regua / Agência O Globo

RIO — Em discurso a correligionários, o governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), agradeceu o apoio de Flávio Bolsonaro , senador eleito e filho de Jair Bolsonaro (PSL). O governador eleito disse que ele enfrentou até o "zero um" para ajudá-lo. Bolsonaro declarou que era neutro no Rio.

— Fomos arregimentando apoios e tive a grata satisfação de embarcar, não peguei carona, não usei de bengala, dei as mãos e fui abraçado por esse movimento de renovação. Quero manifestar minha gratidão a um jovem senador, que contra até mesmo o "zero um",  numa caminhada em Nova Iguaçu, me deu a mão, olhou para mim e falou: "salva o Rio, Wilson". Minha gratidão a esse jovem senador Flávio Bolsonaro. Foi naquela união de mãos que vai passar para a história, que dois sonhares se uniram e foi suficiente.

Depois, ele disse que Bolsonaro é "um símbolo de mudança" para "se livrar desse declínio que nossa política tem tomado".

O governador eleito disse que essa foi a vitória da esperança.

— Tentaram colocar nas comunidades que eu não gosto de pobre, colocaram faixas. As pessoas me disseram: "não acredito porque o senhor tem alma de pobre e vai olhar por nós" — disse Witzel, novamente dizendo que vai governar para todos: — Não vamos governar pra A, B, C ou D. Vamos governar para todos, mas vamos governar para aquelas pessoas que não têm voz,  que estão abandonadas nos hospitais, macas e corredores, esperando cirurgia, atendimento, aquelas que estão colocando o pé na lama, ficam três horas no transporte, para aquelas que não têm condições de comer.

Por fim, reclamou do que chamou de "fake news" e "fake pesquisas":

— Essas fake news e fake pesquisas não podem mais continuar. Respeito que a política é um embate de ideias, mas o que tentaram fazer com o meu passado, com a minha moral e dignidade, isso ninguém apaga. Mas, o povo não é bobo.