Rio Caso Henry

Caso Henry: Monique recebe alta de hospital e passa por novo isolamento em presídio

Mãe de Henry foi liberada, na noite desta sexta-feira (30), do tratamento contra a Covid-19
Foto de Monique Medeiros ao ingressar no sistema penitenciário Foto: Reprodução
Foto de Monique Medeiros ao ingressar no sistema penitenciário Foto: Reprodução

RIO — Internada no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, desde 19 de abril, Monique Medeiros da Costa e Silva, recebeu alta na noite desta sexta-feira, dia 30, do tratamento médico contra a Covid-19 que fazia na unidade de saúde. Ela foi transferida de volta para o Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do estado, onde passará por novo isolamento seguindo os protocolos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap)

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Monique foi diagnosticada com a doença após fazer um exame de PCR no Ismael Sirieiro, onde estava presa temporariamente desde 8 de abril. Ela é investigada, juntamente com o namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por emprego de tortura e sem possibilidade de defesa do filho, Henry Borel Medeiros, de 4 anos.

No dia 21, ela chegou a ser levada ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, para realizar uma tomografia computadorizada. O exame, ao qual o GLOBO teve acesso exclusivo, mostrou que 5% dos pulmões dela estavam comprometidos com a Covid-19. "A extensão do acometimento do parênquima pulmonar é de 5%", diz trecho do laudo, que relata ainda que a área afetada é o lobo inferior esquerdo do pulmão.

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Já Jairinho, após ser liberado do isolamento do Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, conhecido como Bangu 8, ocupa, desde quinta-feira, dia 29, um dos maiores espaços coletivos da unidade, com cerca de 70 metros quadrados, com capacidade para até 44 pessoas. No local, estão atualmente outros cinco presos , entre eles, um arquiteto acusado de construir prédios para a milícia que atua na Muzema, um funcionário do aeroporto internacional que teria permitido a entrada de drogas no estado e um suposto fraudador de benefícios do INSS.