Niterói
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Por Roberto Malfacini* — Rio de Janeiro

O amor está no ar em Niterói: depois de a Praia de Boa Viagem ter sido palco de um pedido de namoro inusitado no último domingo, foi a vez de a Praia de Icaraí servir de cenário para um pedido de casamento. O momento aconteceu na última quarta-feira (24), protagonizado pelo motorista Samuel Santos e pela recepcionista e estudante de odontologia Lohanna Freitas.

O casal fez uma publicação conjunta no Instagram ontem com imagens do momento que, desde a noite anterior, já vinha sendo postado nas redes de outros internautas. No vídeo, Samuel leva Lohanna para a Praia de Icaraí, onde a jovem se surpreende ao se deparar com um coração gigante montado na areia, todo coberto de rosas e cercado pelas palavras "Casa comigo", ao final de um caminho demarcado por pétalas e velas.

Os dois moram no Colubandê, bairro de São Gonçalo, estão juntos há seis meses e frequentam a mesma igreja, a United, onde se conheceram. Na quarta-feira, eles saíam de um evento em Niterói quando Samuel levou Lohanna até a praia para a surpresa romântica. Apesar da semelhança com o pedido de namoro feito no domingo, na Praia da Boa Viagem, por um estudante de Letras da UFF à sua amada, o motorista garante que tudo não passou de mera coincidência. Até porque seu projeto original era bem mais ambicioso.

— Inicialmente o meu plano era fazer o pedido em um passeio de helicóptero — conta. — Porém, no dia 31 de maio, sofremos um acidente de carro e acabamos hospitalizados.

O agora noivo conta não detalha o acidente, mas diz que foi provocado por um "jovem irresponsável". Na ocasião, Lohanna sofreu uma luxação na coxa e Samuel teve um nervo radial lesionado. Após o acidente, conta o motorista, ele começou a buscar alternativas mais econômicas para pedir a mão da namorada em casamento.

A mudança inesperada de planos não interferiu no resultado: Lohanna se surpreendeu e aceitou o pedido.

— Embora já tivéssemos conversado sobre o assunto, eu realmente não esperava que fosse acontecer agora — conta a moça. — A resposta não poderia ser diferente de "sim". Lógico que sim.

*Estagiário, sob supervisão de Lilian Fernandes

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