Um espetáculo baseado nas experiências pessoais de artistas com algum tipo de deficiência. Em “Meu corpo está aqui”, eles falam, em cena, sobre suas vivências, relacionamentos, sentimentos e desejos. Quem for nesta quinta-feira (16), às 19h, à Arena Dicró, na Penha, vai assistir a uma peça de teatro que mistura realidade e ficção ao apresentar para o público as descobertas de afeto e sexualidade em existências que fogem do padrão considerado normal. Trata-se de uma discussão sobre pessoas que são invisíveis para a sociedade. A entrada é gratuita.
Diretora de produção de “Meu corpo está aqui”, Claudia Marques joga luz sobre a necessidade de levar para os palcos temas relacionados ao dia a dia das pessoas que vivem com algum tipo de deficiência.
— É através do corpo que expressamos desejos, angústias e prazeres. Seja qual corpo for, de que forma for, de que tamanho for. O corpo é a nossa assinatura visível. O encontro com esses atores e com essas histórias me dá a oportunidade de colocar o meu trabalho a serviço desta pauta tão necessária e urgente — diz.
No elenco do espetáculo estão Bruno Ramos, que é surdo; Haonê Thinar, uma pessoa amputada; Juliana Caldas, que tem nanismo; e Pedro Fernandes, paciente de paralisia cerebral com a capacidade cognitiva preservada.