Tijuca e Zona Norte
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Por — Rio de Janeiro

A Tijuca sempre abrigou o sonho da jornalista Roberta Ferpin de se tornar mãe, um desejo que se concretizou aos 29 anos. Em 2018, sete anos após esse momento marcante, Roberta, nascida e criada no bairro da Zona Norte, se viu desempregada e enfrentando os desafios da maternidade, e sentia a necessidade de se reinventar. Foi então que, inspirada em sua própria experiência materna e nas vivências compartilhadas por outras mulheres ao seu redor, teve a ideia de criar a série “Confidências maternas”, em que assumiu os papéis de escritora, diretora e produtora. O programa, lançado recentemente, está disponível nas plataformas Now, Vivo Play e Looke.

Na série, Roberta entrevista personalidades como Malu Mader, Cissa Guimarães, Micaela Góes, Fernanda Venturini, Cynthia Howllet e Maytê Piragibe, explorando diferentes aspectos da maternidade em cada episódio. Hoje, aos 43 anos e mãe de Marina, de 13, Roberta destaca a importância de mostrar que tanto figuras públicas quanto anônimas enfrentam os mesmos desafios, entre medos, culpa e dilemas.

— A maternidade é uma experiência maravilhosa para quem a deseja, repleta de amor incondicional e magia. Mas há desafios. Precisamos conciliar filhos com trabalho, lidar com a culpa de não dar conta de tudo, os medos relacionados ao desenvolvimento dos filhos, entre outros. É crucial abordar essas e outras questões, e na série procuramos fazê-lo de forma leve e descontraída — diz Roberta.

Cissa Guimarães durante os bastidores da entrevista que concedeu à jornalista Roberta Ferpin para a série "Confidências maternas" — Foto: Divulgação
Cissa Guimarães durante os bastidores da entrevista que concedeu à jornalista Roberta Ferpin para a série "Confidências maternas" — Foto: Divulgação

Com passagens por veículos como O GLOBO e Jornal do Brasil, Roberta compartilha sua jornada na maternidade e sua luta para retornar ao mercado de trabalho, tema abordado na série.

— Enfrentamos medos constantes — diz ela. — Cada fase traz novos desafios e descobertas, mas são experiências muito enriquecedoras. Aprendemos tanto com as crianças e também durante a adolescência! Marina superou todas as minhas expectativas. Somos muito amigas, muito parceiras.

Durante a gravidez, Roberta trabalhou on-line por um tempo, mas depois decidiu se dedicar integralmente à maternidade. No entanto, quando tentou voltar ao trabalho, em outro momento, com a filha mais velha, enfrentou dificuldades. Foi então que sentiu necessidade de criar algo por conta própria. Assim nasceu a série, um projeto autoral independente, feito com seus próprios recursos.

— Foi desafiador conseguir entrevistas — ela lembra —, especialmente por eu não ser uma figura conhecida e não ter uma produtora envolvida. Mas após cinco anos de persistência, finalmente consegui um espaço em uma plataforma de streaming. Tive muitos “nãos” pelo caminho, muitas pessoas ignoraram meus e-mails, mas mantive a minha determinação.

 A jornalista Roberta Ferpin  entrevista a atriz Malu Mader para a série Confidências Maternas — Foto: Divulgação
A jornalista Roberta Ferpin entrevista a atriz Malu Mader para a série Confidências Maternas — Foto: Divulgação

Roberta conseguiu entrevistar Malu Mader para o piloto da série, e o episódio foi justamente sobre conciliar trabalho e filhos. Isso abriu portas para outras pessoas aceitarem participar. Um dos episódios mais comoventes foi o da atriz Cissa Guimarães, que compartilhou a trágica perda de seu filho.

— Outros temas abordados incluem maternidade solo, alimentação e organização — continua Roberta.

Organização, aliás, é o tema do episódio que teve a participação de Micaela Góes. A apresentadora mostra a difícil tarefa de manter a casa organizada com crianças, além de dividir com o público sua experiência emocionante com uma gestação gemelar inesperada. Ela revela as mudanças na logística e mostra como lidou com essa surpresa.

— Eu acredito que esse movimento de compartilhar as nossas experiências pessoais com outras mulheres, com outras famílias, é muito rico e nos permite aprender a partir da experiência dos outros — conclui Micaela.

A idealizadora da série destaca sua satisfação com os resultados alcançados. Em suas palavras, cada episódio apresenta experiências profundas e impactantes, e o retorno das mães tem sido muito bom. Ela observa que muitas mães se sentem menos isoladas em seus desafios ao assistir à série. Roberta cita a frase de Micaela, “Eu sou a melhor mãe que eu posso ser”, para destacar que a mensagem ecoa profundamente no universo de inúmeras mulheres e mães.

— É uma verdade que nos traz conforto e validação em nossas jornadas maternas — pontua Roberta.

Micaela Góes enfatiza que sua motivação para participar da série foi a oportunidade de dividir sua vivência de maternidade com outras mulheres.

— Cada experiência é única, exclusiva, pessoal e intransferível, mas o ato de partilhar essas vivências pode trazer esclarecimentos, identificação e a sensação de que não estamos sozinhas — reforça a apresentadora.

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