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Por Jacqueline Costa — Rio de Janeiro

Depois de alcançar a maioridade, o Centro Cultural Oi Futuro, no Flamengo, com média de cem mil visitantes por ano, assumiu também nova identidade. Agora, aos 18 anos, ele acaba de ser rebatizado e passa a se chamar Futuros — Arte e Tecnologia. A programação gratuita continua a pleno vapor. A partir do dia 13, será apresentada a mostra “Ano-Luz”. Com produção do maior festival de arte e tecnologia do Brasil, o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), a exposição reúne três instalações artístico-tecnológicas nacionais e internacionais, além de sete animações em painéis de LED, que têm em comum o uso da tecnologia na exploração estética da luz.

— Com essa mudança de marca, queremos deixar a mensagem de que o centro cultural pertence à cidade do Rio de Janeiro, de todos os seus moradores e visitantes. O futuro é coletivo e plural; por isso trazemos o nome Futuros. Queremos convidar todas e todos a explorarem e criarem conosco futuros possíveis e desejáveis, com mais inclusão e diversidade— explica Sara Crosman, presidente do instituto Oi Futuro, que continua à frente da gestão do espaço, aberto recentemente aos novos parceiros EY, Furnas e BMA Advogados.

Victor D’Almeida, diretor artístico do centro cultural, diz que busca receber na programação propostas que se valem da ciência e da tecnologia como ferramentas de expressão artística tendo o humano no centro.

— Por isso recebemos a exposição “Ano-Luz”, que oferece ao público obras interativas, imersivas e sinestésicas, tendo a luz como elemento central de experiências únicas, criadas por artistas nacionais e internacionais. Uma das vertentes da arte é a luz, que sempre encantou a humanidade. Agora, seu potencial estético é explorado e apresentado sob o ponto de vista da tecnologia — explica D’Almeida.

Na instalação lúdica e interativa “Lines”, do holandês Daan Brinkmann e do alemão Nenad Popov, o público, coletivamente, assume o papel de coprotagonista. Conectados por uma teia social luminosa projetada, os visitantes controlam os parâmetros de uma experiência audiovisual de som e ritmo por meio de suas relações espaciais, em uma espécie de jogo.

Em “Tempo: cor”, o brasileiro Pedro Veneroso busca modificar a relação com o tempo através de uma experiência imersiva que converte as horas em cores por meio de um algoritmo composto por funções senoidais. Assim, um conjunto de relógios em diferentes fusos horários projeta a hora atual em suas representações matemática e cromática. Lado a lado, as cores atravessam todo o espectro cromático e se fundem em uma representação estética do tempo única e contínua, que traz a seguinte reflexão: a mudança na forma como representamos o tempo altera nossa forma de experiência do tempo?

Já na instalação #L1, after Dan Flavin, do artista uruguaio Fernando Velázquez, um algoritmo de realidade artificial do tipo game of life ativa sequências luminosas e sonoras de quatro minutos de duração, organizadas em três movimentos de variações infinitas. Durante o percurso, um discurso absurdo é gerado em tempo real, a partir de palavras soltas ditas por autores contemporâneos.

A exposição ficará em cartaz até 25 de junho, de quarta a domingo, das 11h às 20h. Entrada gratuita e classificação livre.

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