Zona Sul
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Por — Rio de Janeiro

Contemplar o pôr do sol aos pés do Cristo Redentor e da Pedra da Gávea de uma perspectiva diferente: de dentro da Lagoa Rodrigo de Freitas, a bordo, ou melhor, remando uma prancha de stand up paddle (SUP). Este é um dos serviços que serão oferecidos a partir de hoje pelo SUP Copa Posto 6, que vai inaugurar o novo ponto dedicado ao esporte em frente ao Parque do Cantagalo. A escola, que iniciou as suas atividades em 2009, na orla de Copacabana, vai abrir os trabalhos na Lagoa às 9h30, com um passeio gratuito de 15 minutos para os 50 primeiros que chegarem no local.

Além de passeio pela Lagoa e eventos para apreciar o pôr do sol, a escola vai oferecer remada em grupo e SUP Ioga. O aluguel da prancha custa R$ 50 por hora, e nele estão inclusos instrução com professores de SUP, colete salva-vidas para quem não sabe nadar e guarda-volumes para colocar os pertences durante a remada.

Já o evento do pôr do sol, com filmagens e fotos de drone incluídas no pacote, e o SUP Ioga saem a R$ 100 e duram pouco mais de uma hora. Este último é uma técnica criada pela californiana Sarah Tiefenthaler, que decidiu combinar os efeitos benéficos da ioga com os da água. Para fazer isso, ela inventou asanas (posições de ioga) que poderiam ser feitas na prancha de surfe, no meio da água.

Daniel Andrade, sócio do SUP Posto 6, explica que as remadas em grupo podem ser realizadas durante os eventos de pôr do sol. Ele conta que o novo ponto é uma alternativa para o verão e que a ideia surgiu a partir de uma reportagem sobre a melhora da qualidade da água da Lagoa.

— O evento do nascer do sol no Posto 6 está praticamente com lotação esgotada todos os dias. Agora teremos mais uma opção para aproveitar essa estação que é a cara do Rio. Fizemos alguns eventos testes do pôr do sol na Lagoa e foram um sucesso — conta.

Andrade ressalta que a Lagoa é um local perfeito para os praticantes de stand up paddle e de SUP Ioga, além de oferecer uma experiência diferente.

Praticante em evento-teste preparativo para a abertura oficial, hoje, do ponto na Lagoa — Foto: Divulgação/Daniel Andrade
Praticante em evento-teste preparativo para a abertura oficial, hoje, do ponto na Lagoa — Foto: Divulgação/Daniel Andrade

— A Lagoa Rodrigo de Freitas é um local muito aprazível. O cenário contempla vários bairros do Rio e oferece momentos maravilhosos. Também é um lugar ideal para iniciantes no esporte. Por ser lisa, diferentemente do mar, que tem ondas, a Lagoa apresenta maior estabilidade e, consequentemente, menor grau de dificuldade para a remada e também para o SUP Ioga — explica Andrade.

Com o SUP, Patrícia e Pedro se conectam com a natureza — Foto: Divulgação/Eduardo Duarte
Com o SUP, Patrícia e Pedro se conectam com a natureza — Foto: Divulgação/Eduardo Duarte

Entusiasta do stand up paddle, Andrade foi um dos pioneiros do esporte no Rio.

— Nosso objetivo foi democratizar a modalidade, que já era popular no Havaí. Trazer uma nova opção para aqueles que, como os surfistas, queriam estar em contato com o mar — diz.

Ele ressalta que o SUP é uma modalidade benéfica para todas as pessoas, independentemente da idade.

— Além de muito prazeroso, ajuda a melhorar a cognição e o foco de atenção e a tonificar os músculos. Pode ser praticado por crianças, adultos e idosos. — detalha Andrade.

Um exemplo é o aposentado André Sampaio de Miranda, de 67 anos, que, ao se mudar para Copacabana, em 2020, decidiu fazer uma aula experimental com a equipe do SUP Copa Posto 6 e não largou mais o esporte.

SUP Ioga, realizada em Copacabana, vai acontecer na Lagoa — Foto: Divulgação
SUP Ioga, realizada em Copacabana, vai acontecer na Lagoa — Foto: Divulgação

André Sampaio de Miranda diz que as vantagens da prática do SUP são muitas: bem-estar pessoal, equilíbrio e integração com o grupo e a natureza.

— E sempre estou na expectativa quando vou remar, pois com frequência acontecem visitas surpresas das espécies da fauna local. Também já participei de várias travessias com o Daniel, como às Ilhas Cagarras, às Tijucas e a outras praias. Mesmo remando quase todos os dias, eu nem penso em comprar uma prancha pelo suporte e pela comodidade que a escola oferece. Isso evita o esforço desnecessário de trazê-la e carregá-la para a praia. O esporte proporciona uma excelente sensação terapêutica. Aconselho a quem possa experimentar que o faça; vai se apaixonar — afirma.

Miranda conta que já remou na Lagoa e também indica o local, principalmente para os iniciantes.

— Ali é mais fácil, a não ser quando o tempo vira e aí o vento pode complicar um pouco. Mas faz parte do jogo. Por morar pertinho do Posto 6 e conseguir chegar a pé, para mim é mais simples continuar em Copacabana, mas eventualmente estarei na Lagoa — diz.

Também moradora de Copacabana, a jornalista Patrícia Zinger começou a praticar o SUP há um ano como alternativa ao surfe e se apaixonou pelo esporte. Atualmente rema com uma race, que é uma prancha de alta performance, ao lado do filho Pedro Henrique, de 11 anos. Ela ressalta que a modalidade é uma ótima opção para tirar a garotada da frente das telas e dos games.

— Adoro ir à praia e sempre gostei de estar no mar. Aprendi a nadar no Posto 6 quando era criança e comecei a surfar no Arpoador há cinco anos. Queria surfar pelo menos uma vez por semana, mas nem sempre o mar apresenta condições favoráveis para o meu nível de surfe; por isso comecei no SUP. Fiquei encantada. Ensinei meu filho caçula a remar, e já dividimos muitas aventuras juntos. Uma delas foi a remada nas Ilhas Cagarras, um passeio incrível. O SUP conecta você com a natureza e os animais marinhos, melhora o foco, o equilíbrio e a concentração — enumera.

Pedro Henrique também ressalta que ama a experiência que o SUP proprorciona de contato com o mar e os animais locais e, ainda, os momentos que têm com a mãe:

— Remar de SUP é curtir a praia de uma forma diferente. Amo ver as tartarugas-marinhas, os peixes... E ainda é um esporte que eu faço com a minha mãe, um momento nosso. Ela não me dá moleza: vai na frente, e eu tenho que ir atrás. Depois da remada a gente deita na prancha, mergulha, conversa... É muito bom.

Mãe coruja, Patrícia orgulha-se da performace do filho e conta que, com a experiência que ela adquiriu no surfe, consegue remar mesmo quando o mar não está tão calmo. Diz que até gosta do desafio. Mas revela que está ansiosa para remar com o caçula na Lagoa e poder desfrutar das belas paisagens do local.

— Quando remo no Posto 6, eu me conecto com muitas memórias afetivas: a minha infância, o meu avô comprando peixe dos pescadores e muitas outras lembranças. Volto para casa revigorada e pronta para encarar um dia longo de trabalho. Eu e o Pedro Henrique ainda não remamos na Lagoa, mas pretendo remar assim que inaugurar oficialmente o novo ponto do SUP Copa — diz.

O SUP na Lagoa vai funcionar às sextas, aos sábados e aos domingos, das 10h às 18h. Já o SUP Copa Posto 6, localizado em frente ao hotel Fairmont, está aberto diariamente, das 7h às 18h. Além do que vai ser oferecido na Lagoa, em Copacabana são organizados passeios pelas ilhas do Rio. O próximo será amanhã, para as Ilhas Tijucas, saindo às 7h30 do Posto 6 e retornando às 12h30.

O SUP Copa Posto 6 também faz remadas beneficentes com apoio de parceiros como o Corpo de Bombeiros, por meio do projeto Grãos de Gratidão, no qual são realizadas atividades com crianças com câncer. Há ainda reamadas com crianças e Pessoas com Deficiências (PcD) de comunidades do Rio para vivenciarem um dia de SUP.

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