Com obras em coleções por cidades como São Paulo, Tóquio, Chicago, Nova York, Paris, Londres e Amsterdam, o grafiteiro carioca Marcelo Vaz Coelho, o Ment, busca ganhar espaço no mercado de arte carioca. Uma síntese de seus 25 anos de carreira pode ser vista até 28 de abril na Galeria Mestre Vitalino do Centro Nacional de Folclore (Rua do Catete 179).
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— A exposição faz um resumo da pesquisa e das linguagens que venho construindo, conhecendo outros países e culturas, experimentando diferentes mídias, suportes e materiais, bem além dos muros. Estou presente em coleções no mundo todo, sem ter, de certa maneira, o devido reconhecimento por aqui. Isso sempre me deu mais forças; nunca foi sobre ser melhor ou mais relevante que outra pessoa. Tento evoluir, superar e aprender com minhas próprias limitações — diz.
Natural de Nova Iguaçu, na Baixada, criado na Vila da Penha e morador de Laranjeiras, Ment adotou o nome artístico em referência a seu apelido na infância, quando seus amigos o chamavam de Cabeça ou Mente. No Rio, ele tem obras como o mural em homenagem a Marielle Franco, no Estácio; e o painel de Pixinguinha na Fundição Progresso, na Lapa.
— São 25 anos vivendo de minha produção artística. Fui diagnosticado com diabetes tipo 1 aos 11 anos, e, vindo de uma família com recursos limitados, me disseram que não chegaria à vida adulta ou a “lugar algum”. “Ser artista? Arte no Brasil não é valorizada... isso não é pra você” são outras tristes frases que escutei — conta.
Com entrada franca, a mostra pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.
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