Alunos e colaboradores do Instituto Benjamin Constant, voltado ao ensino para deficientes visuais, estão mais do que convidados. O público em geral também. O teatro da escola na Urca recebe quarta-feira (6), às 11h, o espetáculo “Meus cabelos de baobá”, numa sessão com recursos de audiodescrição.
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Escrita por Fernanda Dias, que também atua na montagem drigida por Vilma Melo, a peça se desenvolve em torno de diálogos da Rainha Dandaluanda com um baobá, árvore milenar de origem africana. A árvore ensina à rainha os valores africanos e desperta sua autoestima: primeiro, como menina; em seguida, como mulher, e, finalmente, como rainha, consciente de sua beleza singular, de sua força ancestral e da identidade negra.
— Esta é uma obra necessária para fomentar o pensamento sobre a importância da negritude brasileira partindo do olhar feminino. Escolhemos o Instituto Benjamin Constant porque acreditamos ser fundamental levarmos a peça a públicos diversos, e fazer na própria instituição garante esse acesso, tendo em vista que, além de todos da entidade, familiares e colaboradores podem participar dessa experiência artística que atua no campo do sensível — frisa Fernanda, lembrando que “garantir acessibilidade é também um compromisso da arte”.
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