Zona Sul
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Por — Rio de Janeiro

Há um ano, O GLOBO-Zona Sul publicava com exclusividade o projeto que transforma o antigo cinema Roxy em casa de espetáculos, com previsão inicial de reabertura em março — posteriormente alterada para julho. Já são mais de 12 meses de obras. O projeto inicial não sofreu alterações, mas o orçamento sim. O investimento, que era de R$ 40 milhões, já chega a R$ 65 milhões. As obras de demolição começaram em dezembro de 2022.

— A data da inauguração será definida em abril. Já a venda de ingressos vai começar em maio. Em breve nosso site também estará no ar —adianta o empresário Alexandre Accioly.

No momento, parte da Rua Bolívar está interditada para uma obra realizada pela Light que vai permitir o funcionamento da casa de espetáculos.

— Estamos gerando uma complicação no trânsito e para os moradores. Mas quando inaugurarmos todos estarão felizes. Acreditamos que o Roxy vai ajudar muito na economia do bairro, na segurança e na revitalização da área no entorno — completa Accioly.

Entre os desafios da obra, o empresário destaca que a maior parte da área sob o imóvel é de areia. Isso exigiu a instalação de 58 estacas com 14 metros de profundidade para reforçar a estrutura do imóvel e dos prédios em suas laterais.

— Utilizamos 150 toneladas de aço para fazer as estruturas metálicas. Depois do início da obra, tomamos a decisão de fazer um projeto que é uma caixa dentro da outra. Ou seja, construímos um Roxy dentro do outro, com distância de 15 centímetros entre as paredes e estruturas originais para que tenhamos um isolamento acústico perfeito e para que o som não incomode os vizinhos, além de não haver vibrações da parede interna para a externa — explica.

Projeto. O Roxy voltará a ter sua cúpula exposta, e a plateia receberá mesas e cadeiras, além do balcão, com capacidade total para 920 pessoas — Foto: Divulgação/Sérgio Moreira Dias e Ana Lúcia Jucá
Projeto. O Roxy voltará a ter sua cúpula exposta, e a plateia receberá mesas e cadeiras, além do balcão, com capacidade total para 920 pessoas — Foto: Divulgação/Sérgio Moreira Dias e Ana Lúcia Jucá

A parte de alvenaria e as estruturas estão finalizadas. Foram construídos cinco andares de backstage para receber toda a equipe de produção que vai trabalhar na área artística, como maquiadores e músicos. Outra novidade é que, quando as paredes foram descascadas, tornou-se possível saber qual era a tinta original do imóvel. Assim, encomendou-se a fabricação de outra com as mesmas características.

— O arquiteto e urbanista Jorge Astorga é o responsável por toda a restauração da estrutura original. O piso também será repaginado. O letreiro, a cúpula externa e a entrada principal são bens tombados pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH); então, temos que ter esse cuidado — diz Accioly.

Inicialmente, a nova casa de espetáculos iria receber 920 pessoas, mas a capacidade foi reduzida para 700 lugares.

— Aumentamos as mesas e, em vez de cadeiras, usaremos poltronas. Imaginamos que o público vai ficar cerca de três horas na casa, entre o jantar e o show. Então queremos que as pessoas se sintam confortáveis. Estamos felizes com essa decisão — diz.

Nomes de diretores do novo Roxy também já foram definidos. Priscilla Mota e Rodrigo Negri, responsáveis pela comissão de frente da Viradouro, serão os coreógrafos do show criado por Abel Gomes. A direção musical será de Pretinho da Serrinha. O roteiro ficará a cargo de Leonardo Bruno, pesquisador e comentarista de carnaval. Carlos Mugnaini, que era diretor de Alimentos e Bebidas e Entretenimento do hotel Fairmont, será o CEO. Luís Felipe Marotti, que era gerente de Alimentos & Bebidas do Hilton, será o diretor de Operações. Ingrid Videira, que era do Grupo Fasano, assumirá como diretora de marketing.

— Ainda teremos um chef que vai fazer todo o nosso cardápio de gastronomia brasileira e um chef executivo, que é quem vai assegurar que a comida seja bem feita para o cliente. Só de cozinha são 350 metros quadrados. Se juntar com a área de bar, são 700 metros quadrados — conta Accioly.

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