Mulher fica encurralada por cinco ladrões durante assalto em Laranjeiras; vídeo

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De acordo com a Polícia Civil, agentes da 9ª DP (Catete) analisam imagens de câmeras da região e realizam diligências em busca de mais informações para apurar a autoria do crime. Já a Polícia Militar afirma que não foi acionada para esta ocorrência, mas que o comando do 2º Batalhão, responsável pela área, está readequando a estratégia de patrulhamento no perímetro onde o fato aconteceu, após ter tomado conhecimento do ocorrido por meio de publicações em redes sociais.

Preocupados com os relatos de violência no bairro, usuários das redes sociais mostraram indignação com mais este caso. Alguns cravaram que o grupo é formado por moradores de rua. Embora não seja possível confirmar pelas imagens, um dos comentários diz, inclusive, que seriam todas mulheres já conhecidas na região.

"É um grupo de meninas que andam em Laranjeiras e bairros vizinhos cometendo assaltos, parece que nem todas são moradoras de rua, já que duas delas andam sempre bem vestidas", postou um internauta.

Marcus Seixas, presidente da Associação de Moradores e Amigos de Laranjeiras (Amal), diz que a sensação de segurança no bairro melhorou com a implantação do programa Segurança Presente e que desconhece que haja um grupo de mulheres praticando assaltos nas redondezas:

— O que tem é assaltantes com moto, e algumas ocorrências com população de rua — diz Seixas. — O programa Laranjeiras Presente funciona bem, e melhorou a sensação de segurança, apesar dos acontecimentos que infelizmente, ainda existem.

Os números do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que os casos de roubo a transeunte nos cinco primeiros meses de 2024 cresceram 27% na região de cobertura do 2º BPM, em relação ao mesmo período do ano passado, com, respectivamente, 474 e 605 registros. O índice de roubo a celular também chama a atenção no comparativo. Em 2023, foram contabilizados 248 boletins de ocorrência; este ano são 428, ou seja, 72% casos a mais.

A PM afirma que os policiais atuam na região com o emprego de viaturas e motopatrulhas, além do reforço com o apoio de agentes do Regime Adicional de Serviço (RAS), que trabalham de forma integrada com os agentes do programa Segurança Presente.

"Vale ressaltar que o fato citado pela reportagem pode ser considerado como um crime de oportunidade, em que o criminoso espera uma brecha no roteiro de policiamento para agir após observar seu alvo, que não necessariamente refletem a realidade da área de policiamento do Batalhão de Botafogo", diz em nota.

A corporação acrescenta que lançou o Programa Grupamento de Ação em Motopatrulha — começando pelos bairros de Botafogo, Flamengo, Laranjeiras, Catete e Glória — , que visa justamente ao combate direto aos roubos de rua na Região Metropolitana. Com equipes compostas por cinco a dez motocicletas, "o projeto dá amplitude e dinamismo ao policiamento ostensivo, propiciando maior agilidade no combate às práticas criminosas".