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GERADO EM: 27/07/2024 - 07:00

Rua Dias Ferreira: 40 Anos de Gastronomia no Leblon

A Rua Dias Ferreira, no Leblon, é um ponto gastronômico movimentado há 40 anos, com estabelecimentos clássicos e novidades. Locais como Suibi e Ferro e Farinha se destacam, enquanto chefs renomados como Sei Shiroma e novos talentos como Ana Carbonell marcam presença. A diversidade gastronômica inclui desde tapas espanholas até carnes especiais no CT Boucherie. O local é um retrato da história da gastronomia no Rio, com opções tradicionais e inovadoras para todos os gostos.

No finzinho do Leblon, quase Gávea, a antiga Rua do Sapé guarda memórias que ajudam a contar parte da história do Rio. Cenário de novela, tema de livro e ponto efervescente de burburinho noturno, a Rua Dias Ferreira, um dos trechos mais vibrantes da cidade, vem cumprindo a vocação gastronômica anunciada nos anos 1980.

O primeiro caminho aberto no bairro hoje reúne, entre os limites da Praça Cazuza, na esquina com a Avenida Ataulfo de Paiva, e a ponta da Bartolomeu Mitre, mais de 40 estabelecimentos, vários renomados. Na lista, bares, restaurantes, sorveterias, cafés, casas comandadas por alguns dos principais chefs em operação na cidade e novidades que não param de surgir.

O roteiro começa no contrafluxo dos carros, no início da rua, em frente à Praça Cazuza. No número 12, onde ficava o Gordon, no Baixo Leblon, funciona, desde 2019, o Boteco Boa Praça, point de badalação e filial da casa paulista que ganhou fama pela carta de cervejas, a feijoada, as rodas de samba e as comidinhas de bar.

Antes de seguir uma lista que inclui, na sequência, na mesma calçada, o cosmopolita Ferro e Farinha, de Sei Shiroma; o tradicional Esch Café, misto de tabacaria com restaurante e espécie de paraíso dos apreciadores de charutos; o veterano Togu; e o especialista em omakasê Minimok, recomenda-se atravessar e parar no trecho ímpar, um pouco adiante.

O simpático ¡Venga!, primeiro bar de tapas tipicamente espanhol do Rio, abriu as portas (no 113-B) em 2009 e, desde então, chama a atenção pela descontração de seu cardápio de tortillas, croquetas de presunto cru ou camarão e polvo com batatas e páprica picante.

Ao lado, em frente às lojas C e D do número 147, como indica uma espécie de “calçada da fama” feita de bronze, estabeleceu-se, em 1958, uma das casas mais antigas da rua: o Restaurante La Mole, o primeiro da rede, que hoje conta com oito filiais espalhadas pelo Rio e por Niterói. O estabelecimento lançou o couvert que se tornou um clássico, com linguiça calabresa, patê de fígado, brioches e grissinis, entre outros pães e antepastos; e o famoso medalhão que acompanha o arroz à moda do Piemonte, dois carros-chefes.

O premiado chef nova-iorquino Sei Shiroma comanda o Suibi, de culinária japonesa; e o Ferro e Farinha, especializado em pizzas de fermentação natural — Foto: Rafael Mollica
O premiado chef nova-iorquino Sei Shiroma comanda o Suibi, de culinária japonesa; e o Ferro e Farinha, especializado em pizzas de fermentação natural — Foto: Rafael Mollica

Retomando o número par da calçada, colado ao Boa Praça, no 48, e logo em frente, no 45, ficam as duas casas da rua sob o comando do premiado chef nova-iorquino Sei Shiroma: o Suibi, de culinária japonesa; e o Ferro e Farinha, unanimidade no Rio para quem gosta de pizzas de fermentação natural.

 Combinado Hsia, do Suibi: sashimis de atum, salmão, peixe branco, peixe da época,  shake massago, maguro zuke, nigiri toro e nigiri shiromi ponzu (32 unidades, R$192))  — Foto: Rafael Mollica
Combinado Hsia, do Suibi: sashimis de atum, salmão, peixe branco, peixe da época, shake massago, maguro zuke, nigiri toro e nigiri shiromi ponzu (32 unidades, R$192)) — Foto: Rafael Mollica

Aberto em outubro de 2023 com um menu surpreendente, o Suibi é uma homenagem aos pais do chef, que comandaram um famoso sushi house em Nova York. Combinações inusitadas merecem destaque, como o ussuzukuri hollandaise, salmão com molho hollandaise de shoyu; e o surf and turf, shari crocante de wagyu com atum, gochujang, malá, anori e grana padano.

Já o Ferro e Farinha faz sucesso desde a abertura de sua primeira unidade, em 2013, no Catete; e da segunda, no Leblon, em 2019, com redondas assadas no forno a lenha, petiscos asiáticos e drinques autorais. No ranking de favoritas dos clientes, a clássica Domenico (R$ 63), com molho de tomate, fior di latte, grana padano, manjericão assado e azeite; e a irreverente Lucky Star (R$ 62), com alho-poró, tomate apimentado, fior di latte, cogumelos, pecorino romano e ovo caipira com gema mole.

Em seguida, no número 50, o Áriz, aberto em outubro de 2023, mistura casa de espumantes (são mais de 20 rótulos), e “bar para ouvir”, modalidade de negócio que surgiu no Japão na década de 1920 e atrai público ávido por som de qualidade e ambientes tranquilos.

— Eu e meu marido nos conhecemos na emblemática Ovelha Negra e acreditamos em felizes encontros. É isso que queremos proporcionar no Áriz — ressalta Jessik Santos, que comanda a casa.

A chef Aninha Carbonell e o mixologista Pretinho Cereja chegaram para reforçar o time do Áriz — Foto: Divulgação/Tomás Vélez
A chef Aninha Carbonell e o mixologista Pretinho Cereja chegaram para reforçar o time do Áriz — Foto: Divulgação/Tomás Vélez

Para completar o time, dois novos talentos, já famosos na noite do Rio, acabam de chegar: a chef Ana Carbonell e o mixologista Pretinho Cereja.

Asiático arrojado

No número 90 da Rua Dias Ferreira está o Togu, asiático contemporâneo de Denise Preciado. Famoso pelas experimentações arrojadas, o Togu apresenta os pratos do novo menu, De Bangkok à Serra da Capivara, uma coleção de criações inspiradas nas andanças de Denise pela Ásia, unidas aos sabores do Piauí. Entre os destaques, o Buddha Roll, polvo enrolado com manga, nirá, pepino, geleia de pimenta e shiso, para mergulhar no ponzu de cajuína.

Salmão em Duas Texturas, do Togu: semigrelhado e tartar, com shiitake, shimeji, bok choy, edamame e nirá com emulsão de abacaxi — Foto: Rafaele Fernandes
Salmão em Duas Texturas, do Togu: semigrelhado e tartar, com shiitake, shimeji, bok choy, edamame e nirá com emulsão de abacaxi — Foto: Rafaele Fernandes

Moradora do Leblon há mais de 40 anos, Denise acompanhou de perto as mudanças da Dias Ferreira e coleciona lembranças muito anteriores à inauguração do Togu, em 2003. Ela presenciou o desenvolvimento do bairro, a inversão da mão da rua, o abre-e-fecha de estabelecimentos e os efeitos da pandemia, entre outros episódios.

— O Leblon tem uma história que se confunde com a minha própria. Já pensamos em expandir os limites, em abrir uma loja em shopping, mas sempre desistíamos. Estamos conectados à Dias Ferreira na nossa essência — define Denise, lembrando alguns dos nomes da lista que entraram para a história da rua no vaivém de casas: Quadrucci, Bottega del Vino, Ateliê Culinário, Sawasdee, Zuka, Manekineko, Sole, Carlota e Irajá Gastro.

A fachada do Togu, restaurante inaugurado há 21 anos na Dias Ferreira — Foto: Rafaele Fernandes
A fachada do Togu, restaurante inaugurado há 21 anos na Dias Ferreira — Foto: Rafaele Fernandes

Todos, lembra a empresária, ajudaram a traçar o perfil da Dias Ferreira e refletem seu histórico ligado à gastronomia.

Retomando o percurso do lado ímpar, no 121, uma surpresa para quem gosta de comida portuguesa: o Henriqueta, aberto em 2022. A casa tem menu recheado de receitas lusitanas para beliscar e abrir o apetite apreciando um bom vinho ou tomando um chope gelado.

O polvo à lagareiro (R$ 154), do Henriqueta: assado com azeite, cebola confitada, batatas ao murro e brócolis no vapor — Foto: Tomás Vélez
O polvo à lagareiro (R$ 154), do Henriqueta: assado com azeite, cebola confitada, batatas ao murro e brócolis no vapor — Foto: Tomás Vélez

Nas opções de entrada, destaque para as lulas à guilho, frescas e puxadas na frigideira com azeite, alho laminado, dedo-de-moça, limão e sal, finalizadas com salsinha picada; e as pataniscas de bacalhau, lascas empanadas em massa leve, temperadas com pimenta-do-reino, limão e sal.

Interior do Escaminha: espaço é dividido em dois ambientes, salão e bar, que se conectam pela calçada — Foto: Divulgação/Tomás Vélez
Interior do Escaminha: espaço é dividido em dois ambientes, salão e bar, que se conectam pela calçada — Foto: Divulgação/Tomás Vélez

Aberto no final de 2023, o Escaminha aportou no número 154, bem ao lado do Galeto do Leblon, com seus petiscos do mar caprichados, na boa companhia de drinques. É empreendimento de Diogo Couto, também proprietário do Escama, no Jardim Botânico.

Atravessando a rua, no número 135, outro estabelecimento aberto no final de 2023, onde ficava o Sole: o Tin Tin Botequim, do chef Rafa Gomes e dos irmãos Malta, Bruno e Bernardo. No menu, que tem almoço executivo e happy hour, petiscos descolados de boteco, moela, croquete, pastéis, carne assada com pão e chope gelado.

Carnes e clássicos de comida de boteco

A Dias Ferreira também tem petisco raiz: o Embalo Bar (número 113), único pé-sujo da via, testemunha as transformações desde 1968. Cerveja barata, batata frita, churrasquinho e PF saem do tradicional balcão, que acompanhou a chegada de outros bares, como a filial do famoso Boteco Belmonte, que em 2002 abriu as portas na esquina com a General Venâncio Flores; o Brewteco (no 420); e o Bar do Adão (no 571).

Ao lado do Belmonte está o Ferreirinha, dos sócios Leandro Seixas e Rafael Licks. Inaugurada no carnaval de 2023, a casa vem se mantendo cheia com chope gelado, feijoada no fim de semana e petiscos clássicos de bar. Entre as estrelas, camarão crock — envolto na farofinha panko, frito e servido com maionese de ervas frescas —, coração de galinha, pastéis, sandubas e torresmo de barriga de porco com vinagrete de uva e geleia de pimenta.

No 147 da rua fica a Momo Gelato, inaugurada no final de 2013, em pleno verão, e que permanece um sucesso, desde então, com seu cardápio de sorvetes artesanais, cafés e waffles (uma receita da família). Mais antigo é o Celeiro, no 199, pioneiro reduto de comida saudável com ingredientes orgânicos no Rio, que chegou à rua em 1982, com sua variedade de saladas, sopas, pratos quentes, sanduíches e sobremesas.

Torresmo de barriga da Taberna Rainha: R$ 36 — Foto: Divulgação
Torresmo de barriga da Taberna Rainha: R$ 36 — Foto: Divulgação

No 233, em ambiente charmoso e acolhedor, cercado de azulejos decorativos, fica a Taberna Rainha, uma das casas que o chef Pedro de Artagão mantém no mesmo CEP. Há ainda o Boteco Rainha, no 247, bar de frutos do mar inaugurado durante a pandemia que serve petiscos como os croquetes de lagosta e o polvo à vinagrete, além de pratos fartos, como o arroz de bacalhau; e o Galeto Rainha, no 259, bem na esquina com a Rainha Guilhermina, que serve na brasa, além da proteína que dá nome à casa, lombinho, picanha, contrafilé, polvo e bacalhau.

As três casas do Grupo Irajá foram arrematadas pelo Alife Nino, grupo já conhecido pelos bares Tatu Bola, Boa Praça e Eu Tu Eles e pelos restaurantes Nino Cucina, Da Marino e Ninetto. Além dos estabelecimentos de Pedro Artagão, o Alife Nino incorporou este ano o exclusivo Fame Osteria, do chef italiano Marco Renzetti, totalizando 17 marcas em seu portfólio, com 68 operações pelo país.

Pepo Figueiredo e Newton Rique, sócios do Clan BBQ — Foto: Divulgação/Bernardo Britto
Pepo Figueiredo e Newton Rique, sócios do Clan BBQ — Foto: Divulgação/Bernardo Britto

Colado ao Taberna está o Clan BBQ, casa de preparos na brasa com cardápio assinado por dois jovens chefs: Newton Rique e Pepo Figueiredo, ambos com passagens por cozinhas internacionais. Para formar o Clan, eles se uniram à restauratrice Janine Sad, que fez história na cidade com a Cavist, restaurante com lojas de vinhos e bistrô franco-brasileiro.

Variedade de cortes de carnes preparadas na brasa se destacam entre as opções do Clan BBQ — Foto: Avocado Media
Variedade de cortes de carnes preparadas na brasa se destacam entre as opções do Clan BBQ — Foto: Avocado Media

No local, o preparo no carvão não é exclusividade das carnes e pescados. Legumes e frutas também são feitos na brasa, a grande especialidade do Clan. Um dos pontos altos do menu é o Hambúrguer BBQ, sucesso absoluto feito com pão, carne, cheddar e molho, que ganha o ponto perfeito após passar pela brasa. Com o diferencial de não cobrar rolha na primeira garrafa, o serviço de vinhos tem curadoria de Janine e uma carta de cerca de 50 rótulos, sendo alguns da Vinícola UVVA, da Chapada Diamantina, na Bahia.

Versatilidade num só quadrilátero

Na esquina das ruas Dias Ferreira e Rainha Guilhermina, outro estabelecimento pioneiro resiste à passagem do tempo: o Sushi Leblon, aberto em 1986, com a proposta de combinar tradição e inovação na culinária japonesa. Campeão, por diversos anos, na categoria japonês/oriental dos principais prêmios de gastronomia do Rio, o Sushi Leblon oferece receitas nipônicas contemporâneas.

Mais à frente, no 410, fica a filial do Pato com Laranja, de Andrea e Pedro Tinoco, mãe e filho, inaugurada em março. Pioneiro, nos anos 1990, na Rua do Ouvidor, no Centro, o restaurante fez história ao levar a gastronomia japonesa para aquele trecho da cidade. Na unidade do Leblon, virou um “bar de ouvir” (mais um na Dias Ferreira), com atrações musicais e receitas clássicas que são sucesso há 30 anos no menu executivo.

A barriga de porco do Pato com Laranja, R$ 86: barriga de porco laqueada no missô com amendoim, kimchi rice, gergelim, coentro e salada de nabo e pepino — Foto: Divulgação
A barriga de porco do Pato com Laranja, R$ 86: barriga de porco laqueada no missô com amendoim, kimchi rice, gergelim, coentro e salada de nabo e pepino — Foto: Divulgação

Empreendimento que ocupa, desde 1979, dois números da rua (reunidos no 417), a Livraria Argumento tornou-se um endereço importante da comunidade intelectual na Zona Sul do Rio. E seu Café Severino, ponto de encontro de artistas, escritores e jornalistas, é uma boa parada para pratos executivos e lanches, incluindo itens como bolos, crepes, sanduíches e, de sobremesa, uma imperdível tarte tatin.

Passando a livraria, outra leva de estabelecimentos charmosos se concentra na parte final da rua. Baluarte da atividade comercial no bairro, funcionando desde 1978 (no lado par), o Cantinho do Leblon, muito procurado para refeições comerciais e pratos populares, permanece de portas abertas, das 11h até o último cliente.

O cardápio vasto do Sabor das Águas inclui ostras e peixes inteiros assados na brasa — Foto:  Divulgação/Tomas Rangel
O cardápio vasto do Sabor das Águas inclui ostras e peixes inteiros assados na brasa — Foto: Divulgação/Tomas Rangel

Cruzando a rua, funcionam os estabelecimentos comandados pelo empresário Marcelo Malta, conhecido pelos cortes bovinos do premiado Malta Beef Club. Primeiro voo de Marcelo pelo universo dos frutos do mar, o Sabor das Águas, no 605-A, se destaca com cardápio vasto, ostras e peixes inteiros assados na brasa, entre namorados, pargos, chernes e robalos. A câmara de maturação de peixes e o aquário de ostras são atrativos da casa.

Na porta ao lado, em ambiente com decoração intimista, funciona o outro estabelecimento de Marcelo, o Canoa Sushibar. O local serve menu variado à la carte e opção de omakase, com ingredientes nobres e peixes da costa brasileira em preparos clássicos da gastronomia japonesa, com o toque do chef Maciel Paiva.

O premiado chef Pedro Siqueira está à frente do Massa + Ella, misto de bar, trattoria e cozinha aberta — Foto: Divulgação
O premiado chef Pedro Siqueira está à frente do Massa + Ella, misto de bar, trattoria e cozinha aberta — Foto: Divulgação

Colado ao Sabor das Águas está o Massa+Ella, do premiado chef Pedro Siqueira, misto de bar, trattoria e cozinha aberta, com a varanda se misturando ao salão. Ali, desde 2016, o chef produz clássicos da cozinha italiana adaptados a nosso paladar, em cardápio que incentiva o compartilhamento. Entre as opções para dividir, burrata cremosa com pesto de Panc, acompanhada de foccacia de tomate da casa e broto de rúcula, além de pratos principais e as famosas pizzas da Ella (sucesso no Jardim Botânico).

Drinque “Beautiful Day”, do Liz Cocktail & Co.: com uísque Jameson IPA, vermute seco, licor St. Germain, yuzu, abacaxi, limão-siciliano e tintura de lúpulo (R$ 47) — Foto: Divulgação
Drinque “Beautiful Day”, do Liz Cocktail & Co.: com uísque Jameson IPA, vermute seco, licor St. Germain, yuzu, abacaxi, limão-siciliano e tintura de lúpulo (R$ 47) — Foto: Divulgação

Em seguida, no 679-A, um sucesso presente na disputada seleção do 50 Best Discovery e na lista Top 500 Bars do Mundo: o Liz Cocktail & Co. No comando da casa, o mixologista e empresário Tai Barbin. Entre os destaques da carta, que homenageia músicas icônicas que fizeram época, o Beautiful Day, com uísque Jameson IPA, vermute seco, licor st. germain, yuzu, abacaxi, limão-siciliano e tintura de lúpulo (R$ 47).

— O cardápio é inspirado em artistas como Pixinguinha, Louis Armstrong, Elvis e Madonna — conta Barbin.

O Liz se destaca ainda pelas masterclasses semanais, que exploram temas etílicos e a arte da coquetelaria, e pelo jazz ao vivo, aos domingos, quando são servidas ostras frescas e coquetéis.

Fechando com chave de ouro a sequência de casas da rua mais badalada do Rio está o CT Boucherie, bistrô de carnes especiais semelhante às boucheries francesas comandado pelos chefs Claude e Thomas Troisgros, pai e filho. Desde 2011 no 636 da via, o espaço produz iguarias inspiradas nas lições caseiras que Claude teve com seu pai, Pierre, e nas constantes visitas ao mercado de Saint-Christophe-en-Brionnais, no sul da Borgonha. São 15 tipos de grelhados, entre cortes de prime rib, picanha, bisteca fiorentina e bife de ancho. Os acompanhamentos são servidos à francesa pelo salão. Destaque para o ratatouille e o risoto de quinoa com cogumelos. Nas sobremesas, clássicos da pâtisserie francesa como o petit gâteau de doce de leite servido com sorvete de tapioca.

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