Quem costumava se esbaldar com pratos como a feijoada ou o torresmo do À Mineira (@amineirabotafogo), em Botafogo, pode comemorar: o restaurante está de volta ao bairro, com previsão de inauguração na semana que vem, agora, no número, 83 da Rua da Passagem. A marca ocupou um casarão por cerca de 15 anos na Rua Visconde de Silva, 153, mas precisou fechar as portas por conta de uma crise durante a pandemia. Em seguida, o imóvel foi vendido para uma construtora. Inicialmente, o estabelecimento, cujo carro-chefe é a rabada, abrirá só para almoço, das 11h às 16h30, no formato bufê livre, em que o cliente paga um valor fixo e come à vontade. Os preços ainda estão em definição.
— O público tinha ficado carente e, como temos unidades em Caxias e em Niterói, sempre perguntava quando iríamos reabrir no Rio. Então, achamos que Botafogo seria um bom lugar para voltarmos para a cidade. Muitas pessoas que moram no bairro já estão vendo a movimentação e perguntando. O importante de voltar para a região é lembrar as pessoas de que a marca não morreu. Ela deu um passo atrás e, agora, está retornando com tudo. Se essa deslanchar, nosso plano é abrir outras unidades em lugares como o Recreio, onde também já tivemos uma casa anteriormente. As pessoas pedem muito — conta José Carlos Brito, o proprietário da marca.
O restaurante vai abrir no lugar de uma antiga padaria do bairro, a Pastitália, que se manteve no endereço por cerca de 60 anos. Especializado em comida brasileira, o À Mineira tem ainda no cardápio opções como canjiquinha, frango com quiabo, linguiça e vaca atolada.
— Mantivemos nossa essência: um fogão com comidas típicas brasileiras. Temos grelhados, saladas variadas e sobremesas caseiras, como cocada preta, cocada branca, laranja-da-terra, figo, pudim, quindim, cuscuz e pé de moleque. Não queremos drinques nem sobremesas sofisticadas. Quem quiser brownie ou petit gâteau tem que ir para outro lugar — diz Brito.
Um pouco menor em comparação ao antigo imóvel, o restaurante terá 130 lugares na parte interna e 20 na varanda.
— É uma casa rústica, com tijolinhos, e um fogão parecido com o de lenha, remetendo um pouco a um ambiente de fazenda. Também faremos referência ao Rio, com cartazes de pontos símbolos da cidade, como o Pão de Açúcar, mas tudo bem simples — adianta o empresário.
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