Brilhar e manter o samba no pé são os compromissos número 1 de cada passista, musa ou rainha de bateria das escolas de samba. E para corresponderem às expectativas dos que as veem nos seus postos, elas apostam em fantasias pensadas meses antes dos desfiles. Guilherme Alves, responsável pela fantasia de Viviane Araujo, diz que a rainha do Salgueiro optou pelo desprendimento para o desfile em defesa do povo Yanomami.
Na pele das rainhas: na Sapucaí, o tapa-sexo da vez vai ser o de tule 'illusion'
— Este ano ela vai vir bem pelada. A fantasia tem inspiração indígena — adianta o profissional.
Diferentemente da aposta da atriz, muitas musas e passistas devem apostar em trajes que cubram mais o corpo neste carnaval. Segundo o profissional, o triquíni será uma das peças mais usadas. Trata-se de uma junção das partes do biquíni, como um maiô com abertura na cintura e nas costas ou vazado na região do abdômen. Em carnavais passados, ela já foi usada por Fabíola de Andrade, hoje rainha da Mocidade, e por Lore Improta, musa da Viradouro. Ele pode ser confeccionado com pedras, tecido ou materiais sintéticos.
— Hoje em dia, eu não confecciono mais tantas fantasias ousadas como com tapa-sexo, por exemplo. Ele já foi mais usado. A tendência hoje são os triquínis. É uma peça mais sexy, como se fosse um maiô vazado, com a barriga à mostra — explica Guilherme Alves.
![Fabíola de Andrade, rainha de bateria da Mocidade, e Lore Improta, musa da Viradouro, com triquínis — Foto: Nina Lima e Alexandre Cassiano](https://s2-oglobo.glbimg.com/hnHfAJV0fdDjlEZZfdjA4sp5zXY=/0x0:3624x2184/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/H/q/9UgaG3RBenUOaOmjDEzg/fabiola-lore.jpg)