Desfilando pela primeira vez, Maju Coutinho integra o elenco de nomes exaltados à frente de carro da Portela. Junto do capitão Cafu, o ator Amaury Lorenzo, a jornalista Flavia Oliveira e outras 15 personalidades, representando a negritude brasileira.
— É a minha primeira vez. Um enredo afrocentrado, sobre um livro que amo — disse a jornalista, que volta na Mangueira, com enredo sobre Alcione.
O ex-capitão da seleção, Cafu, também faz parte do time que é o ponto alto da alegoria.
— Carnaval é cultura e deveria ser ensinado nas escolas. É uma aula de teologia à céu aberto. Estar aqui é sempre bom, o frio na barriga.
O ator Amaury Lorenzo, o Ramiro de Terra e Paixão também compartilhou do sentimento dos colegas. O ator já foi campeão com a escola, em 2017, na comissão de frente.
— É uma honra, como um homem preto, não retinto, nessa escola centenária. Estou muito feliz, emocionado.
A quarta alegoria da escola, que representa a chegada ao Nordeste, trouxe os nomes para coroar a cultura negra.
— É um carro que lembra o Maracatu, que lembra as raízes desse povo africano. Ele promete muita coisa na avenida. Além de brilhantismo, gigantismo, ele tem muita mensagem pra passar — explicou Marcio Emerson, membro do departamento de carnaval da escola.