Na Tuiuti, entregador agredido a chicotadas, que só desfilou como empurrador de alegoria, estreia como destaque
Escola de São Cristóvão vai contar a história de João Cândido, o "mestre-sala dos mares", em desfile que contará com a presença do compositor João Bosco e filhas de Aldir Blanc
Penúltima escola a se apresentar no Grupo Especial do carnaval carioca, a Paraíso do Tuiuti se inspira em quem, há muito tempo nas águas da Baía de Guanabara, liderou a Revolta da Chibata, em 1910: João Cândido (1880-1969), nome que fez parte do movimento de militares da Marinha que se insurgiram contra os castigos físicos sofridos dentro dos navios, que persistiam mesmo com o fim da escravidão.
Filho de ex-escravizados, João Cândido, que nasceu no Rio Grande do Sul, foi louvado como um herói nacional: o desfile foi encarado pelo carnavalesco Jack Vasconcelos como “um épico” para João Cândido. Ao todo, quatro pessoas deram vida ao Almirante Negro no desfile, como Candinho, filho dele, que veio no último carro alegórico, ao lado de parentes.
Max Ângelo dos Santos (entregador agredido a chicotadas em São Conrado, em abril de 2023), que até hoje só desfilou como empurrador de alegoria da Acadêmicos da Rocinha, comunidade em que mora, veio de destaque; o jornalista Ernesto Xavier (neto da atriz Chica Xavier), e o ator Izak Dahora também interpretararam o homenageado.
Já João Bosco e as filhas de Aldir Blanc (1946-2020), compositores do clássico “O mestre-sala dos mares”, gravado por Elis Regina, marcaram presença no fim do desfile.
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