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Durante a festa da Viradouro, o ritmista Luan Mariano, de 24 anos, toca o atabaque da bateria de Mestre Ciça com toda a força. O sorriso no rosto a cada batuque estampa a alegria da vitória da escola e do gabarito no quesito bateria.
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— É para explodir de felicidade. É muita energia! São muitos meses de trabalho. E o mestre ciça é bem carrasco, e busca perfeição. Então o erro para a gente não existe - disse Luan, que está há oito anos na escola.
Isis Ruy, passista da Viradouro, samba sem fazer intervalo a coreografia que levou para a Avenida no desfile da escola campeã do carnaval 2024.
— Desfilo na escola desde 2017. O sentimento é de amor, certeza e fé. Quando você faz de coração da certo. A escola merece muito. A emoção é inexplicável. Tenho muito orgulho de ser Viradouro — disse.
Componentes da primeira ala da escola, que encenava a batalha de Alada contra Uidá, brindavam juntos o campeonato na quadra da agremiação niteroiense.
— Nossa ala representa uma batalha, em que os componentes combatiam e se dividiam na Avenida, interagindo com o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, e com o espírito da Serpente — relembra Felipe Gomes, componente da ala, que não segurou a emoção.
— Eu já chorei, já quase desmaiei, gritei para caramba. É minha segunda vitória com a Viradouro. É minha paixão. Desde os 6 anos estou aqui na quadra — completa Felipe.
Para o niteroiense Raphael Ohlmamn, de 36 anos, que desfilou na mesma ala, o resultado mostra a importância da cidade para o carnaval.
— Ganhar esse campeonato mostra a força e o tamanho de Niterói, principalmente no carnaval. O Rio é grande, mas Niterói também — defende o niteroiense.
