RIO — O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, sancionou nesta terça-feira lei proposta pelo vereador Célio Lupparelli (DEM) que cria um sistema de monitoramento remoto de pessoas diagnosticadas com Covid-19 nas unidades municipais de saúde. A lei, que ainda precisa ser regulamentada, vale para pacientes que não precisaram de internação hospitalar e que seguem em isolamento domiciliar na cidade do Rio.
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De acordo com o texto, caberá à prefeitura manter contato frequente com essas pessoas para saber suas condições de saúde, e se há necessidade de ida a uma unidade hospitalar. Segundo o texto, a medida vale para os assintomáticos e para os que desenvolveram sintomas leves da doença.
O vereador Célio Lupparelli explica que o monitoramento auxiliará no momento de se traçar o perfil epidemiológico da doença e dará uma orientação aos doentes que estiverem fora das unidades de saúde:
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— Há a necessidade epidemiológica de termos uma ideia de como está a evolução da doença em todo o município, estudar o comportamento para implementarmos as políticas públicas. Além disso, o monitoramento deverá ser criterioso e constante, para que a pessoa tenha toda segurança e tranquilidade e saiba se precisa ou não, em algum momento, ir a uma unidade hospitalar — frisa Lupparelli, que é médico e professor, alertando para a necessidade do monitoramento. — Ciência depende de continuidade de estudo, podemos ter um novo surto.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o monitoramento remoto é feito pelas equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária da secretaria. Desde o início da pandemia, segundo a prefeitura, já foram monitorados 45.689 pacientes por meio de contato telefônico.