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Ex-capitão do Bope apontado como chefe do Escritório do Crime é acusado de grilagem de terras

Adriano Magalhães da Nóbrega fez parte do Bope e está foragido desde a deflagração da Operação Os Intocáveis
MP-RJ apreendeu vasto material na operação Os Intocáveis Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
MP-RJ apreendeu vasto material na operação Os Intocáveis Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

RIO - Foragido da Justiça desde a deflagração da Operação Os Intocáveis, o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, de 42 anos, apontado como um dos chefes da quadrilha de milicianos conhecida como Escritório do Crime, é réu em processos que tratam de grilagem de terras na região de Vargem Grande e Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste.

Num dos processos, o espólio de Rosário Giovanni Umberto Stramandinoli e de Cecília Torreão Stramandinoli requer a propriedade de terrenos nos números 2.881 e 2.865 na Estrada Vereador Alceu de Carvalho, na divisa dos dois bairros. São dois lotes de aproximadamente 10 mil metros quadrados invadidos há mais de dez anos e que são ocupados hoje pelos condomínios Planície do Araguaia e Planície do Recreio, com dezenas de casas já construídas. Neste último, a casa de número 44 consta como endereço do ex-PM, expulso da corporação em 2014 por ligações com a máfia do jogo do bicho.

O caso foi ajuizado na 5ª Vara Cível (Regional da Barra da Tijuca) em 2013, um ano antes da expulsão do oficial dos quadros da corporação. Ele é réu por ter comprado um lote no terreno ocupado pelo grileiro identificado no processo como Sebastião Ferreira Campos. Cerca de outras 180 pessoas que compraram imóveis nos condomínios também são réus. A defesa pede à Justiça que julgue os casos separadamente e não coletivamente.

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