RIO — No carnaval do Rio, triunfaram o samba, o discurso e a emoção da Estação Primeira de Mangueira. A verde e rosa conquistou seu vigésimo campeonato num desfile sobre os heróis esquecidos da História do Brasil. A apresentação marcou ainda com uma homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março do ano passado.
Foi o segundo campeonato do carnavalesco Leandro Vieira na agremiação, depois da vitória de 2016, com uma homenagem a Maria Bethânia. Este ano, no entanto, as dificuldades tinham sido grandes no barracão, por conta da crise nas escolas de samba. Em vez de materiais caros, Leandro recorreu, então, ao que ele chamou de "luxo da cor" para brilhar na Avenida. Nesta quarta-feira, ele chegou à apuração, na Praça da Apoteose, aos gritos de "viva Leandro".
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A Mangueira conquista seu 20º campeonato com um desfile sobre os heróis esquecidos da História do Brasil. Bailarinos da comissão de frente encantam o público Foto: Luis Alvarenga / Agência O Globo
A Mangueira contou a História do Brasil pelo ponto de vista das minorias omitidas nos livros e retratos Foto: Luis Alvarenga / Agência O Globo
'Índios, negros e pobres', diz bandeira do Brasil, com as cores da Mangueira e a frase no lugar de 'Ordem e progresso' Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Comissão de frente: molduras ilustram o setor 'Eu quero um país que não tá no retrato' Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Um dos destaques da noite, Cacá Nascimento emocionou a Sapucaí com a palavra "Presente", em referência à vereadora assassinada Marielle Franco Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
Evelin Bastos, rainha de bateria da Mangueira, brilhou durante o desfile da verde e rosa Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Predominantemente com as cores da escola, os mestre-sala e porta-bandeira Matheus Olivério e Squel Jorgea arrebataram a Avenida Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Ala Nego Quilombola fez homenagem à cultura e aos ancestrais negros que chegaram ao Brasil vindos da África Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
A escola retratou o orgulho negro na Sapucaí Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
A Mangueira criticou violência contra a mulher em alegoria Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Manifestações por Marielle foram vistas por toda a Sapucaí durante o desfile da Mangueira Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Com detalhes e estruturas gigantes, carros da Mangueira impressionaram na Avenida Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
A dramatização dos componentes da comissão de frente da Mangueira Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Baianas representaram as irmandades negras Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mangueira encerrou o desfile em ala com bandeiras de ícones da escola; Marielle, tônica do cortejo, foi representada Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Carro traz destaque representando personagens históricos, como Floriano Peixoto, segundo presidente da República Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Componente interpreta Duque de Caxias, conhecido por ter liderado as forças brasileiras até a vitória na Guerra do Paraguai Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, desfila à frente da ala que homenageia a vereadora assassinada em março do ano passado Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
A Mangueira deu novas cores à História do Brasil ao passar pela Marquês de Sapucaí Foto: Luis Alvarenga / Agência O Globo
A verde e rosa deixou a avenida aos gritos de "é campeã" do público da Sapucaí Foto: Luis Alvarenga / Agência O Globo
A ala Cunhambebe apresentou a figura do chefe indígena que organizou e comandou a confederação dos índios tamoios no século XVI Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
- A Mangueira merece essa festa. Faz carnaval, representa uma comunidade importante. Um carnaval de representatividade. Esses homens e essas mulheres aqui são os heróis do meu enredo que merecem sempre ser exaltados - disse Leandro nas comemorações do campeonato.
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Já a rainha de bateria da Verde e Rosa, Evelyn Bastos, disse que a vitória com críticas políticas tão contundentes vai incomodar muitos "preconceituosos". Para ela, o título teve um sabor ainda mais especial por exaltar os verdadeiros heróis do povo, mas renegados pela História:
- A gente sabe que essa vitória vai incomodar muita gente. E não por causa da verde e rosa. Mas incomoda aos preconceituosos, racistas. Exaltamos os verdadeiros desbravadores do país , a verdadeira História foi contada. Os reis e rainhas exaltados trouxeram essa vitória.
Ela se disse realizada em poder fazer, na Avenida, uma "crítica social tão importante". No fim, ela afirmou que a vitória é de todo o país:
- A gente desceu da favela. A maior festa desse mundo é do preto, pobre, suburbano e favelado. Ninguém consegue fazer carnaval se não tiver esse poder correndo na veia. Essa vitória não é só nossa. É de você mulato, mestiço, negro. Essa vitória é nossa. Essa vitória é do país inteiro.
O título ponto a ponto
A vice-campeã foi a Viradouro, de Paulo Barros, vencedora ano passado da Série A. Em terceiro lugar ficou a Vila Isabel, com uma das apresentações mais luxuosas da década. Em quarto ficou a Portela. Em quinto, o Salgueiro. E, completando o desfile das campeãs, no sábado que vem, a Mocidade Independente de Padre Miguel.
Confira o resultado final de 2019
A Mangueira liderou junto com a Viradouro até o terceiro quesito (mestre-sala e porta-bandeira). A escola de Niterói, no entanto, perdeu um décimo em alegorias e adereços. A Mangueira, que tinha perdido pontos no quesito ano passado, garantiu as notas 10. E manteve a primeira posição de forma isolada.
Este ano, a agremiação investiu na contratação do casal Priscilla Mota e Rodrigo Negri, criadores de aberturas famosas, como a da mudança de roupas da Unidos da Tijuca, em 2010. Na Verde e Rosa, ele apostaram numa coreografia em que mostrava figuras históricas pequenas diante de índios e negros. Tinha ainda a menina Cacá Nascimento que abria uma faixa com a palavra "presente", em referência à vereadora assassinada Marielle Franco.
A Vila Isabel, que tinha perdido um décimo por ter estourado o tempo limite de desfile em um minuto, chegou a assumir a vice-liderença. Mas, em samba-enredo, a Vila ficou para trás, ao perder três décimos. Viradouro também saiu do quesito com dois décimos a menos. Mas depois saiu ilesa da apuração, e garantiu o vice-campeonato.
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Antes da apuração, já era previsto o duelo entre Mangueira, Vila Isabel e Viradouro. A Velha Manga, com sua versão não oficial da história do país, exaltando os heróis esquecidos do Brasil, como Luisa Mahin e Chico da Matilde. Já a escola do bairro de Noel trazia o Brasil dos imperadores. Se na primeira a Princesa Isabel era retratada de forma caricata, a segunda a mostrava com pompa. Já a Viradouro, que contratou Paulo Barros, apresentou os contos infantis.
A Mangueira chegou a ter um 9,9 em enredo, mas a nota foi descartada.
Nas últimas posições, rebaixadas para a Série A ano que vem, ficaram Imperatriz Leopoldinense e Império Serrano.
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Guerreiras de Iansã foram destaque da comissão de frente "Ritual do entardecer" Foto: GABRIEL DE PAIVA / Agência O Globo
Na crítica da São Clemente à mercantilização do samba, o mestre-sala e a porta-bandeira vieram de Michael Jackson e Madonna Foto: GABRIEL DE PAIVA / Agência O Globo
'Tem gringo no samba', diz a alegoria da escola; sobrou também para os estrangeiros, que, de acordo com a São Clemente, precisam levar o carnaval a sério ao desfilar Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Escola também fez críticas à "capitalização" da ala das Baianas; São Clemente denuncia "pregões" por lugar no desfile Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
'Hoje o samba é dirigido com sabor comercial', dizia terceiro carro alegórico Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
O luxo foi um dos trunfos da Vila Isabel no desfile desta segunda-feira; maquiagens e fantasias chamaram atenção Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Sabrina Sato desfilou dando vida à Maria-Fumaça. 'Matéria de combustível' da Rainha de Bateria para a Swingueira de Noel Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
A ala das baianas também foi um destaque; 'Ao girar da sua coroa, sua alteza Vila Isabel' Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
A família da vereadora Marielle Franco desfilou no último carro da Vila Isabel, que representa o mal da escravidão que afligiu o Brasil Foto: GABRIEL DE PAIVA / Agência O Globo
Comissão de frente da Vila, representando fantasmas do palácio imperial de Petrópolis, foi destaque no desfile Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Lucinha Nobre, caracterizada como Clara Nunes, foi um dos grandes destaques da Portela, ao lado do mestre-sala Marlon Lamar Foto: GABRIEL DE PAIVA / O Globo
Lucinha Nobre, caracterizada como Clara Nunes, foi um dos grandes destaques da Portela, ao lado do mestre-sala Marlon Lamar Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Carro "As forças da natureza" homenageia o LP "Nação" de Clara Nunes Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Zeca Pagodinho também prestigiou o desfile da Portela Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Palhaços colorem o desfile da Portela Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Gabriel Medina, Neymar e Anitta acompanharam o desfile da azul e branco de Madureira Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Padim Ciço voador foi o grande destaque da escola na comissão de frente Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Direto do livro de Raquel de Queiroz, ala representa Esfinges de Quixadá Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Escola fez desfile animado na madrugada desta terça-feira Foto: MARCELO THEOBALD / Agência O Globo
'O milagre da fé', a comissão de frente a União da Ilha Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Visual de Dandara e Phelipe Lemos inspirado na lenda da Princesa de Jericoacoara roubou a cena na Sapucaí Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Comissão de frente 'Vendeu-se o Brasil no palanque da praça' deu o tom do desfile crítico e politizado da Tuiuti Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mestre-sala Marlon Flores e seu figurino que representa a inclemência do sol, com as cores do astro-rei Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Porta-bandeira Danielle Nascimento vestiu as cores do sol Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
"A travessia do sertão" retrata a seca do nordeste Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Ala da comunidade 'Marvada fome' retrata as dificuldades de Ioiô no caminho do sertão ao oásis Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Paraíso do Tuiuti manteve tom político que a fez vice-campeã no carnaval 2018 Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
'Índios, negros e pobres', diz bandeira do Brasil, com as cores da Mangueira e a frase no lugar de 'Ordem e progresso' Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Um dos destaques da noite, Caca Nascimento emocionou a Sapucaí com a palavra "Presente", em referência a Marielle Franco Foto: GABRIEL MONTEIRO / Agência O Globo
Ala Nego Quilombola fez homenagem à cultura e aos ancestrais negros que chegaram ao Brasil vindos da África Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mangueira criticou violência contra a mulher em alegoria Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mangueira encerrou o desfile em ala com bandeiras de ícones da escola; Marielle, tônica do cortejo, foi representada Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Rainha de bateria da Mocidade, Aline Oliveira brilhou na Avenida Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Elza Soares foi o grande destaque Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Comissão de frente da Mocidade levou o tempo à Sapucaí Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Desfile das escolas de samba do grupo especial. SEGUNDA-FEIRA. GRES Mocidade Independente. Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Em enredo sobre o tempo, Mocidade levou Albert Einstein à comissão de frente Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mestre-sala da Mocidade, Marcinho Siqueira brilhou na Avenida Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
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O Império Serrano aposta alto na inovação: mestre-sala e porta-bandeira bailam sobre plataforma Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Casal de mestre-sala e porta-bandeira, Verônica Lima, de 38 anos, e Diogo Jesus, de 29, do Império Serrano inova e desfila em cima de carro alegórico Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
O uniforme dos ritmistas do Império Serrano, trajados de soldados do Exército, chamou muita atenção. Segundo o diretor de bateria, Rafael Nunes, a fantasia dialoga com o trecho do enredo que pergunta "Será que a vida é uma guerra?" Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Bateria fez a festa com a rainha de bateria Quitéria; 'Seria a vida uma guerra?', é o tema que inspira a fantasia de soldado utilizada pela ala Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
O Império Serrano não fez samba e veio de "O que é? O que é?", canção de Gonzaguinha Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Última colocada no desfile do ano passado, a Império Serrano enfrentou problemas financeiros Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Enredo de magia, fadas e bruxas da Viradouro empolgou a Marquês de Sapucaí no retorno da agremiação ao Grupo Especial Foto: Mauro Pimentel / AFP
Após três temporadas longe do Grupo Especial, Viradouro volta à elite do carnaval carioca com pinta de campeã Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Uma bruxa assustadora de pernas para cima: Viradouro leva magia à Avenida Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
O desfile teve a assinatura de Paulo Barros, que voltou à Unidos do Viradouro após 11 anos Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
Desfile também marcou retorno do tetracampeão Paulo Barros à escola de samba de Niterói Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Emojis com drones voaram pela Sapucaí no desfile da Grande Rio Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
Drones com emojis encantaram o público na Sapucaí Foto: Mauro Pimentel / AFP
A Grande Rio falou ainda sobre a educação e a falta dela no trânsito Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Einstein na Grande Rio: Renato e Marcia Lage udão assinatura high tech ao desfile Foto: Adeyemi Oliveira / Agência O Globo
Juliana Paes foi centro das atenções na Avenida, no desfile da Grande Rio Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
'Aqui o Papa é preto!', disse Ailton Graça; ele desfilou numa réplica do Papamóvel no Salgueiro Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
A rainha de bateria Viviane Araújo roubou a cena na Sapucaí Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
O principal símbolo de Xangô, o machado, decorou alegoria do Salgueiro Foto: Carl de Souza / AFP
Xangô, o deus da justiça, foi o enredo da escola Tijucana Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Oferendas para o orixá foram levadas: papa de quiabo batida e feita com as mãos, em azeite de
dendê Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Claudia Raia desfila de raposa no segundo carro da Beija-Flor de Nilópolis Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
O abre-alas da Beija-Flor: escola relembra seus melhores momentos Foto: Adeyemi Oliveira / Agência O Globo
A atriz Claudia Raia é uma raposa na frente do carro "A raposa e as uvas", que lembra enredos com sátiras políticas Foto: Adeyemi Oliveira / Agência O Globo
A campeã do ano passado quer o bicampeonato consecutivo com o enredo “Quem não viu vai ver as fábulas do beija-flor” Foto: Mauro Pimentel / AFP
Pinah foi um dos destaques da noite; a ex-passista desfilou pela Beija-Flor vestindo fantasia que utilizou em dança com o Príncipe Charles Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
O destaque da Imperatriz ficou por conta do Robin Hood da comissão de frente; girando incansavelmente num guindaste, o artista distribuiu notas de dinheiro falso pela Sapucaí Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
A Imperatriz faz desfile sobre a história do dinheiro Foto: Adeyemi Oliveira / Agência O Globo
O carnaval foi assinado por Mário e Kaká Monteiro, campeões pela Estácio de Sá em 1992, que ficou seis anos fora da festa Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
O dinheiro na cultura pop, com destaque para o professor Raimundo, de Chico Anysio, e o famoso bordão: "e o salário, ó" Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
A caracterização da porta-bandeira Rafaela Teodoro foi um dos destaques da Imperatriz Leopoldinense; ela pintou o rosto de dourado Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Encenação de Cristo foi o ápice do desfile da Unidos da Tijuca, a frente do carro "Multiplica o pão sagrado" Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
A crucificação de Cristo emociona o público Foto: Mauro Pimentel / AFP
No penúltimo carro, a passagem do Novo Testamento da multiplicação dos pães Foto: Adeyemi Oliveira / Agência O Globo
Em busca do penta, a Tijuca apresenta o enredo “Cada macaco no seu galho. Ó, meu Pai, me dê o pão que eu não morro de fome” Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Após 23 anos na Beija-Flor, Laíla comanda carnaval da Unidos da Tijuca na Marquês de Sapucaí Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
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Na crítica da São Clemente à mercantilização do samba, o mestre-sala e a porta-bandeira vieram de Michael Jackson e Madonna Foto: GABRIEL DE PAIVA / Agência O Globo
A rainha de bateria Raphaela Gomes também brilhou na Avenida, com luzes de LED Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
'Tem gringo no samba', diz a alegoria da escola; sobrou também para os estrangeiros, que, de acordo com a São Clemente, precisam levar o carnaval a sério ao desfilar Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Bateria da São Clemente se vestiu de paparazzi na Sapucaí Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
'E o samba sambou!', diz a comissão de frente da São Clemente Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
No jogo do amor e do samba, não há regras. Essa é a mensagem da escola na comissão de frente Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Ala dos paparazzis foi um dos destaques da São Clemente Foto: GABRIEL DE PAIVA / Agência O Globo
Escola retratou Marilyn Monroe em ala que critica a preferência a ídolos internacionais no Brasil Foto: GABRIEL DE PAIVA / Agência O Globo
Escola também fez críticas à "capitalização" da ala das Baianas; São Clemente denuncia "pregões" por lugar no desfile Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
O carro da ala "Carnavalescos e destaques vaidosos", representado por um pavão Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
São Clemente levou, além de crítica, irreverência à Avenida Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
'Nosso povão ficou fora da jogada', diz o carro 'camarote' da São Clemente; a alegoria é uma crítica direta à elitização do carnaval; sobrou até para a música sertaneja Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial realizado no Sambódromo. Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Escola também fez críticas à "capitalização" da ala das Baianas; São Clemente denuncia "pregões" por lugar no desfile Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
'Hoje o samba é dirigido com sabor comercial', dizia terceiro carro alegórico Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Integrante da São Clemente vibra com o desfile da escola Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
São Clemente foi a primeira escola a passar pela Avenida nesta segunda-feira Foto: Terceiro / Agência O Globo
'Quem casa quer casa'. Ala fala sobre a necessidade das classes mais pobres de conseguir um lugarzinho para morar Foto: Terceiro / Agência O Globo
O 'setor zero', ala da comunidade, transformou o fim do desfile da São Clemente num grande bloco popular Foto: Terceiro / Agência O Globo
'Yes! Nós temos bananas!'; ala da São Clemente, baseada no desfile de 1989, exclama: 'Sai para lá estrangeirismo!' Foto: Terceiro / Agência O Globo
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Guerreiras de Iansã foram destaque da comissão de frente "Ritual do entardecer" Foto: GABRIEL DE PAIVA / Agência O Globo
Lucinha Nobre, caracterizada como Clara Nunes, foi um dos grandes destaques da Portela, ao lado do mestre-sala Marlon Lamar Foto: GABRIEL DE PAIVA / O Globo
CARNAVAL 2019 - Desfile das Escolas do grupo especial (SEGUNDA) - PORTELA Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Bianca Monteiro, rainha de bateria da Portela: Samba no pé e elegância Foto: GABRIEL MONTEIRO / Agência O Globo
Lucinha Nobre, caracterizada como Clara Nunes, foi um dos grandes destaques da Portela, ao lado do mestre-sala Marlon Lamar Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Sheron Menezzes brilhou pela Águia de Madureira Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Carro "As forças da natureza" homenageia o LP "Nação" de Clara Nunes Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Portela abusou das cores no desfile desta segunda-feira Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Alegoria da Portela simulou uma tecelagem gigante na Sapucai Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Monarco e Surica foram destaques no carro, que exaltou a natureza e esbanjou das cores Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Escola abusou das cores no desfile Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Bianca Monteiro, rainha de bateria da Portela: Samba no pé e elegância Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Marcelo Sicilliano acompanhou o desfile da Portela e elogiou homenagem da Mangueira a Marielle Franco Foto: GABRIEL MONTEIRO / Agência O Globo
Zeca Pagodinho também prestigiou o desfile da Portela Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Águia não pode faltar nos desfiles da Portela Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mais uma vez, Ronaldinho esteve presente à Sapucaí Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Palhaços colorem o desfile da Portela Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial realizado no Sambódromo. Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
'Mina de todos os santos'; alegoria homenageia a terra natal de Clara Nunes: Paraopeba Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Gabriel Medina, Neymar e Anitta acompanharam o desfile da azul e branco de Madureira Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Veja imagens do desfile da Mangueira
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Elza Soares foi o grande destaque da Mocidade na noite Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Cantora, que será enredo em 2020, veio na dianteira de carro alegórico, sobre símbolo da Mocidade Foto: Luis Alvarenga / Agência O Globo
Aline Oliveira, rainha de bateria da Mocidade, brilhou na Avenida Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Cantora Lexa foi um dos destaques da Mocidade Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mocidade adequou cores e efeitos para desfilar à luz do dia Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Musa da Mocidade desfile pela passarela do samba em enredo sobre o tempo Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Carro abre-alas da Mocidade teve investimento nas cores da escola Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mocidade deixou Sambódromo sob os gritos de "é campeã" Foto: Luis Alvarenga / Agência O Globo
Detalhe de carro da Mocidade Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Wander Pires puxa canto de samba-enredo da Mocidade Foto: MARCELO THEOBALD / Agência O Globo
Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas evoluem como porta-bandeira e mestre-sala da Mocidade Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Porta-bandeira da Mocidade, Cristiane Caldas Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Mestre-sala da Mocidade, Marcinho Siqueira brilhou na Avenida Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Em enredo sobre o tempo, Mocidade levou Albert Einstein à comissão de frente Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Para levar enredo do tempo ao público, Mocidade apostou em representações de vários relógios Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
Enredo da escola, tempo foi levado à Avenida pela comissão de frente Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Segundo dia do Desfile das Escolas de Samba 2019, na foto a escola Mocidade Independente de Pedre Miguel Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Fantasia da Mocidade representa meio cibernético em enredo sobre o tempo e o homem Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Destaque da Mocidade canta ao amanhecer na Sapucaí Foto: CARL DE SOUZA / AFP
Ao fim da Mocidade, público pulou para pista do Sambódromo e se esbaldou no samba Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
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O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Verônica Lima, de 38 anos, e Diogo Jesus, de 29, da Império Serrano, inovou e desfilou em cima de carro alegórico Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Quitéria Chagas, rainha de bateria da Império, se emociona durante o desfile. Ela usou antiderrapante nos pés em função da chuva Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Abre-alas 'Ela é a batida de um coração' da Império foi um grande coração, simbolizando o pulsar da vida Foto: Terceiro / Agência O Globo
Bateria fez a festa com a rainha de bateria Quitéria; 'Seria a vida uma guerra?', é o tema que inspira a fantasia de soldado utilizada pela ala Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Na fantasia de soldado, bateria levou até nome e tipo sanguíneo dos componentes Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
'Nascer ou renascer? Eis a questão', foi o tema da comissão de frente do Império Foto: Terceiro / Agência O Globo
Primeira alegoria da escola, com o nome da agremiação Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
As cores da Império Serrano na fantasia de uma das componentes da escola Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Membro da Império Serrano vestido de palhaço sorri durante desfile Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
O segundo carro da Império Serrano representou a célebre pintura "A Criação de Adão", de Michelangelo. Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Integrante da Império Serrano canta o enredo "O que é? O que é?", baseado na famosa música de Gonzaguinha Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Integrante da Império Serrano veste fantasia que representa os sofrimentos da vida Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Membro da Império Serrana canta enredo que celebra a vida Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Membro de ala da Império Serrano que apresenta a vida como um doce Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
A comissão de frente da Império Serrano foi sobre o nascimento de uma criança Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Integrantes da comissão de frente da Império Serrano Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Passista da Império Serrano em frente ao tripé da escola Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Quitéria Chagas, rainha da bateria da Império Serrano, representou a pomba da paz Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
Integrantes da bateria da Império Serrano tocam o enredo baseado em música de Gonzaguinha Foto: Agência O Globo
Ala da Império Serrano que homenageou Dona Ivone Lara Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
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Após 23 anos na Beija-Flor, Laíla comanda carnaval da Unidos da Tijuca na Marquês de Sapucaí Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Casal com um bebê em uma das alas que emocionaram a plateia na Sapucaí Foto: Estagiário / Agência O Globo
Última a desfilar no domingo, Unidos da Tijuca contou a história do pão na Marquês de Sapucaí Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Destaque de chão da ala 'Os Egícpios', Ana Paula Evangelista mostrou samba no pé Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Passista da Unidos da Tijuca canta o enredo da escola, que encantou o público Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Pão para todo lado: enredo da Tijuca Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Carro "Pão e Circo", da Unidos da Tijuca Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Destaque samba em cima do carro "Pão e Circo", da Tijuca Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Escola tijucana adequou desfile para luz matinal Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Ritmistas da Unidos da Tijuca desfilaram fantasiados de padeiros Foto: Domingos Peixoto / Domingos Peixoto
E a 'padaria' tijucana caiu nas graças do público, sob o comando de Mestre Casagrande Foto: Guito Moreto / Guito Moreto
Um dos casais de mestre-sala e porta-bandeira interage com o público na Sapucaí Foto: Guito Moreto / Guito Moreto
É só alegria: ala da Unidos da Tijuca evolui pela Marquês de Sapucaí Foto: Agência O Globo
O ato da Via Crúcis: componente representa o sofrimento de Jesus na Marquês de Sapucaí Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Jesus e a multiplicação dos pães: o penúltimo carro da escola levou emoção à Avenida Foto: Adeyemi Oliveira / Agência O Globo
Escola tijucana foi elogiada por harmonia e evolução na Marquês de Sapucaí Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Nesta imagem, uma das luxuosas alas da escola do Borel Foto: Guito Moreto / Guito Moreto
O Sambódromo amanheceu com o belo desfile da Tijuca Foto: Guito Moreto / Guito Moreto
É um pássaro, um avião? Não, um dos belos carros da escola do Borel Foto: Guito Moreto / Guito Moreto
Este outro carro alegórico também conquistou a plateia na Sapucaí Foto: Guito Moreto / Guito Moreto
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Sabrina Sato, agora mamãe, esbanja charme, simpatia e boa forma à frente da percussão da Vila Isabel Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Raphaela Gomes, rainha de bateria da São Clemente, abre a segunda noite de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
A dançarina Bianca Monteiro, rainha de bateria da Portela pelo terceiro ano, com fantasia que representa um dos grandes amores da cantora Clara Nunes, homenageada no enredo da Azul e Branco de Madureira Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Gracyanne Barbosa, rainha da União da Ilha, quye levou para a avenida do samba a literatura brasileira em prosa e verso Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Carol Marins desfila à frente da percussão da Paraíso do Tuiuti, vice-campeã do carnaval do ano passado. Cria da comunidade de São Cristóvão, Carol e a bateria representam a boemia de Fortaleza. O enredo da escola fala sobre "O salvador da pátria" Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Evelyn Bastos desfila à frente da bateria da Verde e Rosa, representando as mulheres do Morro da Mangueira, negras e pobres. O enredo da Estação Preimeira – "História pra ninar gente grande" – apresenta uma nova versão para a história do Brasil Foto: SERGIO MORAES / REUTERS
Encerrando os desfiles do Grupo Especial, Camila Silva desfila simpatia e sensualidade à frente dos ritmistas da Mocidade, cujo enredo deste ano é "Eu sou o tempo. Tempo é vida" Foto: SERGIO MORAES / REUTERS