Uma montanha de lixo plástico foi retirada do mar de Copacabana, por pescadores da colônia Z-13, na manhã desta sexta-feira. O material foi recolhido da água por redes de pesca lançadas ao mar com o intuito de capturar peixes. Em um vídeo publicado numa rede social, o diretor do Instituto Mar Urbano, RIcardo Gomes, monta um boneco com parte do lixo coletado. Até um tênis foi encontrado no meio dos resíduos.
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Montanha de lixo plástico é retirada do mar de Copacabana em redes de pesca
De acordo com Ricardo Gomes, diretor do Instituto Mar Urbano, o lixo plástico costuma ser encontrado no mar, em maior quantidade, após os dias de chuva. Pela demora em se decompor, o material acaba impactando tanto a vida marinha quando a saúde humana.
— A maior parte do lixo encontrado no mar é composta por produtos e embalagens plásticas descartáveis. Embora durem séculos, esses itens não são concebidos, projetados ou colocados no mercado para perfazer múltiplas viagens ou rotações no seu ciclo de vida. Ou seja, são feitos para uso e descarte imediato, gerando o acúmulo de grande quantidade de resíduos não biodegradáveis no ambiente. Uma das consequências dessa dinâmica é uma grande pressão sobre os oceanos — explica Gomes.
O relatório “Um oceano livre de plástico – desafios para reduzir a poluição marinha por plásticos no Brasil”, produzido pela Oceana Brasil, a maioria do lixo encontrado no mar é composta por produtos e embalagens plásticas descartáveis.
Segundo o estudo, no Brasil, em média, 325 mil toneladas de plástico acabam no oceano por ano, a partir de fontes terrestres como disposição em lixões a céu aberto. Esse descarte impacta na vida marinha, nos ecossistemas e na atividade pesqueira.
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