Rio
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Por — Rio de Janeiro

Preso na última terça-feira o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa — alvo dos traficantes que executaram, por engano, o médico Perseu Ribeiro de Almeida, com outros dois colegas, em um quiosque, na Barra da Tijuca, no início de outubro — levava uma vida de luxo e ostentação. Um vídeo obtido com exclusividade pelo "Fantástico", da TV Globo, mostra Taillon dançando a bordo de uma lancha de R$ 1 milhão em Angra dos Reis, onde sua família tem uma casa de praia avaliada em R$ 2 milhões, além de apartamentos de luxo no Rio.

Segundo a Polícia, a vida confortável é resultado de um esquema em família. Taillon e o pai, Dalmir Pereira Barbosa, que era terceiro sargento da Polícia Militar, e também foi detido, são apontados pelo Ministério Público e pela Polícia Federal como chefes de uma das milícias mais antigas do Rio, a de Rio das Pedras, na Zona Oeste.

As milícias no Rio:

A investigação que resultou na operação e na prisão de Taillon e do pai na semana passada reuniu muitas provas que mostram em detalhe como funciona a milícia de Rio das Pedras. Uma delas mostra a brutalidade do grupo. Quem fica devendo ou desrespeita a milícia, pode ser torturado ou morto. Na reportagem, o Fantástico exibiu vídeos que mostram homens torturados e imagens feitas após a execução enviadas como comprovação para os chefes da milícia, com a seguinte mensagem: "Serviço feito. Acabou o problema".

Áudios de um morador que não foi indicado revelam o que acontece na comunidade de Rio das Pedras: "Foi uma coisa muito pesada, não dava para continuar. Foi uma morte violenta e sem necessidade. Agora a vida não tem valor. Os moradores são obrigados a pagar para morar. Independente de ter dinheiro ou não, tem que pagar".

As taxas cobradas pela milícia variam de R$ 50 a R$ 12 mil, as mais altas, cobradas para alguns comerciantes. Outros áudios revelados na reportagem do Fantástico mostram a conversa entre dois milicianos: "Você tem 90 moradores no condomínio, 53 pagam. Você tem que fazer um trabalho pra aumentar três, quatro, cinco, 10 por mês. Para diminuir, não tem como. Ou paga, ou paga, filho. Quem não tá pagando, tem que começar a pagar".

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