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Por — Rio de Janeiro

O superintendente da Polícia Federal, Leandro Almada, disse ao GLOBO que a PF está apoiando às investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) na elucidação do assassinato da cabo Vaneza Lobão. A policial militar trabalhava na Corregedoria da Polícia Militar e foi morta quando saía de casa para ir à academia de ginástica, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, na última sexta-feira (24).

— Vamos apoiar firmemente essa investigação. A PF vem priorizando este caso e trocando informações com as Polícias Militar e Civil, encarregada da apuração desse homicídio. A ideia auxiliar no completo esclarecimento do crime. Estamos todos irmanados na busca dos responsáveis por esse crime audacioso e covarde — afirmou Almada, que esteve pessoalmente no velório e no enterro de Vaneza, no domingo (26).

Na noite desta quarta-feira, agentes da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), a mesma unidade onde Vaneza era lotada, prenderam um suspeito do crime, área de atuação da milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho. A cabo era responsável pela análise de fichas de policiais militares investigados por suspeita de envolvimentos com as milícias.

Mesmo sem participar de ações de campo, ou seja, no levantamento de militares suspeitos ou na prisão deles, Vaneza virou alvo de criminosos. A execução dela acendeu um sinal de alerta para a vulnerabilidade dos agentes que atuam na Corregedoria da Polícia Militar, que investigam colegas de farda.

Logo após a morte da agente, o ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, foi em suas redes lamentar o ocorrido e dizer que a PF iria ajudar à Polícia Civil na apuração do caso: " o terrível crime cometido contra a policial Vaneza Lobão, no Rio de Janeiro. Minha solidariedade à família e aos colegas da corporação. Orientei a Polícia Federal a ajudar nas investigações, de competência das autoridades estaduais".

O governador do Rio, Cláudio Castro, também usou as redes sociais para lamentar a morte dela. Ele disse ainda que determinou rapidez na investigação do caso: "Me solidarizo com a família da nossa policial militar Vaneza Lobão, que foi brutalmente assassinada ontem. Há indícios de que sejam milicianos, o qual ela investigava, ela fazia parte da nossa corregedoria. E eu determinei que a resposta fosse rápida e dura. Nós não deixaremos que policiais, que fazem o seu trabalho bravamente, corram o risco e fiquem a mercê dessa bandidagem. Pode ser miliciano, traficante, estamos combatendo e iremos atrás. Só vai aumentar cada dia mais a nossa vontade de botar esses criminosos na cadeia".

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