Carnaval
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Por — Rio de Janeiro

Com enredos que proporcionam a reflexão, a Marquês de Sapucaí terá ainda as presenças ilustres de ministros de Estado nos desfiles das escolas de samba deste ano. Sonia Guajajara, titular do Ministério dos Povos Indígenas, aceitou convite do Salgueiro e desfilará com a vermelho e branco, enquanto Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, defenderá as cores da Portela em fevereiro. As apresentações estão marcadas para o domingo e a segunda-feira de carnaval, respectivamente.

O enredo salgueirense deste ano é "Hutukara", em defesa do povo ianomâmi. Na passarela do samba, a escola irá reivindicar, ainda, o fim da crise que ameaça a sobrevivência dos povos indígenas, além de fazer um alerta em defesa da Amazônia.

Para o presidente da agremiação, André Vaz, a presença da ministra no desfile do Salgueiro reforça o manifesto salgueirense em prol dos povos indígenas, em uma das maiores representações culturais do mundo.

— A presença da Sonia em nosso desfile traz um impacto significativo ao chamar a atenção para as questões indígenas, aumentando a conscientização sobre os desafios enfrentados por essas comunidades. A visibilidade em um evento de grande magnitude como o desfile das Escolas de Samba é uma oportunidade para amplificar as vozes e chamar atenção para as demandas dos povos indígenas no Brasil — explica Vaz.

Na Portela, convite partiu de autora de livro

Neste sábado, o ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida esteve no barracão da Portela, onde conversou com a diretoria da agremiação. A azul e branco de Madureira levará para a Avenida o enredo "Um defeito de cor", inspirado no livro de mesmo nome, de Ana Maria Gonçalves.

Silvio Almeida visita barracão da Portela e aceita convite para desfilar pela escola em 2024 — Foto: Divulgação
Silvio Almeida visita barracão da Portela e aceita convite para desfilar pela escola em 2024 — Foto: Divulgação

Segundo a Portela, Silvio Almeida aceitou o convite de desfilar pela escola — feito pela autora do livro — e confirmou presença na Sapucaí.

O clássico contemporâneo é narrado pela escravizada Kehinde, personagem inspirada em Luiza Mahim, mãe do poeta abolicionista Luiz Gama. Na Avenida, a Portela promete estar baseada no afeto, ancestralidade cultuada no sagrado feminino: a ideia é pensar pela perspectiva de Luiz Gama, sonhando em uma carta em que ele responderia à sua mãe sobre o legado deixado por ela.

— O carnaval para além de uma festa popular é arte, cultura e resistência. Neste sentido recebermos o apoio de uma pessoa que há muitos anos atua em defesa dos direitos humanos e igualdade racial, como o Silvio mostra que a Portela está no caminho certo — ressalta Fábio Pavão, presidente da Portela.

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