Começa nesta sexta-feira, dia em que a cidade do Rio comemora seus 459 anos de fundação, a operação do novo radar meteorológico, capaz de detectar a formação de núcleos de chuva a 150 quilômetros de distância. Instalado na Serra do Mendanha, na Zona Oeste, o super-radar de origem finlandesa foi comprado por R$ 6,8 milhões e em dias de chuva, detecta o volume de tempestades e se há formação de gelo, o que permite prever precipitação de granizo.
Estado tem cinco radares
Considerado por especialistas o maior da América Latina, o equipamento tem capacidade de detectar e escanear nuvens de tempestades quando elas ainda estiverem na Região Serrana e na Costa Verde. O que irá permitir ao Centro de Operações Rio (COR) emitir alertas a tempo de os cariocas se prepararem para encarar o temporal.
— Essa aquisição vai aumentar bastante a nossa capacidade de predição no chamado curto prazo. O nosso atual radar, instalado no Sumaré, tem tecnologia banda C. Esse novo equipamento faz uma leitura vertical e horizontal e consegue captar a presença de gelo nas nuvens. Com isso, a gente conseguirá avisar, por exemplo, aos moradores de determinado bairro sobre a possibilidade de chuva de granizo com uma pequena antecedência — explica o chefe-executivo do COR, Marcus Belchior.
Além disso, a prefeitura do Rio ampliou a parceria com a Nasa (Agência Espacial Americana) para acesso a 25 satélites, que irá possibilitar a adoção de dois sistemas: o Lhasa Rio — primeiro modelo global de análise de risco de deslizamentos — e o Rio Flood Model — que faz a previsão de enchentes em curtíssimo prazo. O Estado do Rio tem hoje cinco radares meteorológicos.
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