Milícia expulsou Ronnie Lessa de Rio das Pedras, onde a mulher dele tinha uma academia de musculação

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Na época , o controle da área estava sob a liderança dos irmãos Dalmir e Dalcemir Pereira. Nóbrega exercia a sub-liderança juntamente com Maurício Silva da Costa, o Maurição.

A investigação aponta ainda que Lessa abandonou o negócio que tinha na localidade, repassando-o a um preço considerado irrisório. Ainda de acordo com as investigações, Adriano era a única pessoa para quem Lessa abaixada a cabeça.

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O ex-capitão da PM, que foi assassinado na Bahia em 2020, teria determinado que Lessa saísse às pressas de Rio das Pedras, o que o deixou bastante incomodado. As razões seriam o prejuízo financeiro e as cobranças de sua esposa, sócia dele na empreitada.

A razão para o respeito que Lessa tinha por Adriano Nóbrega viria das virtudes que ambos compartilhavam, quando pertenciam aos quadros da PM e, principalmente, quando integravam o Batalhão de Operações Especiais (Bope). Os dois eram reconhecidos pela audácia e habilidade técnica nos confrontos corpo-a-corpo, sendo que Adriano compunha o quadro de oficiais, enquanto Lessa era do de praças.

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A diferença entre os dois é que enquanto Adriano compunha o quadro de oficiais, Lessa era do de praças. O primeiro também tinha brevê do Curso de Operações Especiais (Coesp), algo que Lessa jamais alcançaria, porque integrou as fileiras do Bope sem ser cursado algo que distingue os policiais ali lotados.

Dessa forma, segundo as investigações, uma das tentativas de ele se nivelar a Nóbrega seria no cenário da contravenção.

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O ex-capitão do Bope foi morto durante uma troca de tiros com policiais do Batalhão de Operações Especiais ( Bope ) da Bahia, com apoio do setor de inteligência da Polícia Civil do Rio. Apontado como autor de diversos homicídios, o ex-militar era então um dos criminosos mais procurados do Rio, inclusive com alerta vermelho da Interpol.