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Por — Rio de Janeiro

Uma moradora de Mesquita de 63 anos, na Baixada Fluminense, morreu no último dia 29 de março, em um hospital particular de Nilópolis, cidade vizinha, em função de possível contaminação de dengue. A Prefeitura de Mesquita, informada da morte há uma semana, ainda não enviou uma equipe da vigilância epidemiológica para checar os focos de proliferação da doença na residência da vítima. Segundo o município, isto será feito ainda nesta terça-feira. A prefeitura afirma que estava investigando o caso, já que a notificação veio de Nilópolis.

De acordo com uma parente de Maria Aparecida da Silva, de 63 anos, ela teve uma piora, após uma semana com dores no corpo, e morreu poucas horas depois da internação, na sexta-feira, em função de um choque hemorrágico causado por dengue. Este é o primeiro caso confirmado de morte por dengue no município em 2024, segundo a Secretaria de Saúde de Mesquita.

Apesar da Prefeitura do Rio ter anunciado na última sexta-feira, 29, o fim do estado de emergência por dengue na cidade, a doença continua a avançar em outras localidades da região metropolitana, principalmente na Baixada Fluminense.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) contabiliza até então em um total de 12.014 casos registrados de dengue na região:

  • Duque de Caxias, 3.712;
  • São João de Meriti, 2.786;
  • Magé, 2.008;
  • Nova Iguaçu, 991;
  • Belford Roxo, 721;
  • Queimados, 538;
  • Itaguaí, 307;
  • Japeri, 292;
  • Mesquita, 273;
  • Nilópolis, 199;
  • Seropédica, 187.

No estado, foram registrados, até o momento, 191.316 casos e confirmados 93 óbitos por dengue, sendo 18 deles na Baixada.

Quando o assunto é a classificação de incidência da doença, que se refere ao número de casos por 100 mil habitantes, as cidades que lideram os indicadores na localidade são Magé e São João de Meriti. Elas ocupam o segundo nível mais elevado, seguidas de Duque de Caxias, Japeri e Queimados, no terceiro.

Segundo especialistas, a região reúne condições ambientais fundamentais para a proliferação do Aedes aegypti. Uma delas é a elevada umidade no ar, dada a proximidade com a Baía de Guanabara e de Sepetiba. O processo de ocupação da Baixada Fluminense ocorreu predominantemente sobre as áreas úmidas, habitat preferencial do mosquito. Outro fator que contribui é o acesso precário ao saneamento básico por lá. O população local sofre constantemente com a intermitência ou falta de água encanada e com deficiência na coleta de lixo o que repercute em um potencial maior de criadouros do mosquito.

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