O estudante da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Bernardo Vieitas Paraiso, de 24 anos, morto nesta segunda-feira, era filho do coordenador-geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Região Metropolitana II — que abrange os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Silva Jardim e Maricá —, Rogerio Paraiso. O rapaz foi baleado durante um confronto entre milicianos rivais no Centro de Seropédica, na Baixada Fluminense.
Em uma postagem no Instagram, o Samu Regional lamentou a morte do universitário e se solidarizou com a família: "Prestamos toda solidariedade, carinho e apoio ao dr. Rogério e toda família neste momento de dor irreparável", diz a legenda.
Bernardo cursava Biologia na UFRRJ e se graduaria no fim deste ano. Ele morava em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e tinha entrado para a faculdade de Zootecnia antes do curso atual.
Homem é morto em tiroteio no Centro de Seropédica
O universitário era fã de de K-Pop, de tatuagens e de piercings. Bernardo também gostava de frequentar festas universitárias. Nas redes, amigos do curso lamentaram a morte precoce do rapaz. “A Biologia está de luto”, escreveu a colega Thalita Lima.
A UFRRJ suspendeu as atividades acadêmicas e administrativas presenciais, nesta terça-feira, e declarou luto de três dias.
Feridos no confronto
Além de Bernardo, foram atingidos no confronto Rosiane Claudino de Freitas, de 34 anos, e seus dois filhos, de 1 e 3. A mulher e o filho caçula já tiveram alta. A menina de 3 anos segue internada no Hospital municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, também na Baixada. Ela está com uma bala alojada perto da vértebra c4.
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