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Por — Rio de Janeiro

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GERADO EM: 01/08/2024 - 18:50

Crianças fogem em Tijuca: busca em comunidade aguarda.

Seis crianças fogem de abrigo e escola na Tijuca, duas são localizadas. Quatro continuam desaparecidas. Polícia aguarda autorização para busca em comunidade. Crianças reclamaram do abrigo e foram levadas por uma mulher para a Rocinha. Escola com estrutura precária. Autoridades agem para localizar as crianças.

Seis crianças fugiram, na manhã da última quinta-feira, da Escola Municipal Soares Pereira, na Tijuca. Todas elas estavam acolhidas no Abrigo Lucinha Araújo, da Prefeitura do Rio, distante 20 minutos a pé da unidade escolar. Elas têm entre 7 e 12 anos, e vivem no local por decisão da Justiça, que analisa a situação de vulnerabilidade familiar de cada uma delas. Naquele mesmo dia, duas foram encontradas e levadas ao abrigo, que ajuda a polícia nas investigações.

Segundo depoimentos feitos na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), as crianças saíram da escola e ficaram pela rua, quando abordaram uma senhora. A ela, teriam reclamado do abrigo, dizendo que queriam voltar para seus lares. Compadecia, a mulher levou as crianças para casa e, depois, as devolveu a parentes, cuja maioria mora na Rocinha.

Das seis crianças, quatro continuam desaparecidas, com cartazes divulgados pela própria delegacia e também pelo SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação para Infância e Adolescência (FIA). São elas: Braia Branquine, de 7 anos, Ana Karolyna Ferreira de Mello Lopes, de 9, Marcos Wynycyus Basílio Ferreira da Silva, de 7, e Mykaella Wyctorya Basílio Ferreira da Silva, de 7. Os três últimos são irmãos por parte de mãe.

A polícia conseguiu identificar a mulher que retirou as crianças da rua e, pelo depoimento, teve acesso aos supostos endereços onde elas estariam. A interpretação dos agentes é de que ela agiu de boa-fé, acreditando que iria fazer bem ao retirá-las da rua.

Agora, os agentes aguardam autorização para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, que podem ser destinados a eles, a oficiais de justiça ou a conselheiros tutelares, que também atuam nas investigações.

Braia Branquine é uma das crianças que segue desaparecida — Foto: Reprodução/Instagram/DDPA
Braia Branquine é uma das crianças que segue desaparecida — Foto: Reprodução/Instagram/DDPA

A escola de onde as crianças fugiram têm dois imóveis, um casarão antigo do início do século XX, e um anexo mais recente de quatro andares. A entrada principal, que fica na parte histórica, está inutilizável devido ao abandono na estrutura, marcada por pichações de cima a baixo. Já a outra, tem câmeras de segurança e um portão de ferro. Ao passar por essa entrada, é possível ver alguns funcionários da escola, mas não há vigilantes ou seguranças a postos. Também não há viaturas policiais no entorno.

Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informa que, juntamente com o Conselho Tutelar, já recorreu à Justiça para que as crianças retornem ao abrigo e aguarda a decisão judicial. Além disso, informa que está colaborando com as polícias para que as circunstâncias dos fatos sejam elucidadas. Questionada, a Secretaria Municipal de Educação não respondeu sobre o caso.

Qualquer informação sobre o paradeiro das crianças pode ser passada para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), nos números (21) 2202-0338 e 2582-7129 e para a FIA, nos contatos (21) 2286-8337, (21) 98596-5296 e 99400-7704.

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