'Assina para não me dar mais dor de cabeça': veja as frases ditas pela mulher que levou homem morto até banco

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Érika foi presa em flagrante e deverá responder por estelionato e vilipêndio a cadáver. Na gravação, ao ser confrontada pelas funcionárias do local, ela insiste que o homem assine o documento e pergunta ao cadáver se ele gostaria de ir até uma unidade de saúde.

Se você não ficar bem, eu vou te levar para o hospital. Quer ir para o UPA de novo? Tio, você tá sentindo alguma coisa? Ele não diz nada, ele é assim mesmo”, diz Érika

Logo depois, a mulher ainda insiste na história de que o homem está em plenas condições para assinar determinações financeiras, e pede para que o faça para que ela não tenha mais problemas:

Durante o vídeo, Érika tenta fazer com que as funcionárias do banco atestem suas declarações de que o idoso Paulo havia se mexido e ajudado durante a entrada na unidade, mas não obtém aprovação das mulheres.

— O senhor segura a cadeira forte para caramba. Ele não segurou a porta ali agora? Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço —, diz Érika no vídeo.

— Não, eu não vi. Acho que ele não está bem não —, responde uma das funcionárias do banco.

A mulher segue em insistência de que 'tio Paulo' precisava ajudá-la com a solicitação de empréstimo no banco da Zona Oeste do Rio. Após desconfiarem da cena, funcionários do banco acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou a morte de Paulo Roberto. Érika poderá responder por estelionato e vilipêndio a cadáver.

O delegado Fábio Luiz, da 34ª DP (Bangu) e responsável pela investigação, afirmou à TV Globo, que ouvirá parentes de Paulo Roberto Braga, de 68 anos.