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Por e — Rio de Janeiro

O corpo da jovem Alma Bohadana, de 24 anos, que morreu após uma queda em Santa Teresa, na Região Central do Rio, não passou por um exame de necropsia por motivos religiosos. A prática está entre as leis do luto judaico. Segundo o perito e professor aposentado de medicina legal Nelson Massini, os institutos respeitam as tradições das vítimas e procuram outros meios para realizar o procedimento investigatório. De acordo com a Polícia Civil do Rio, foi atendido o pedido da família de Alma.

— Os institutos de medicina legal, nos seus procedimentos investigatórios, respeitam as tradições religiosas das vítimas e procuram, por meios não invasivos, fazer o diagnóstico da causa da morte. Fazem exames laboratoriais e realizam exames de imagens, seguido de um bom exame externo. Com isso, tem condições de uma conclusão com grande acerto — explica Massini.

Um membro da Federação Israelita, procurado pelo GLOBO, confirmou que, pelos preceitos judaicos, não se costuma fazer a necropsia do corpo. Somente em casos excepcionais como de crimes, por exemplo. Neste caso, leva-se em conta as leis do país.

Nas leis, é apontado que os rabinos — líderes religiosos da comunidade judaica — entenderam, durante os últimos séculos, condenar e proibir a autópsia. Segundo eles, a ação seria como uma profanação dos mortos.

As concessões feitas para a realização das autópsias são quando elas podem ajudar a salvar vida de outro paciente. Mas os procedimentos devem ser pouco invasivos, seguir alguns cuidados: o mínimo de tecidos necessários para exames deve ser usado, todas as partes devem devolvidas para serem enterradas; e, exceto quando exigido por lei, a autópsia nunca pode ser realizada sem a permissão da família ou consentimento prévio da vítima.

Segundo um perito que esteve no local do acidente e analisou o corpo de Alma, a jovem teve contusões nas regiões torácica e dorsal devido à queda.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que a investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Testemunhas foram ouvidas e imagens de câmeras de segurança são analisadas. Agentes realizam diligências a fim de esclarecer os fatos e as circunstâncias da morte de Alma.

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