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Um acidente entre um carro e um ônibus, ocorrido na altura do Km 6 da Rodovia RJ-116, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, na manhã deste sábado, deixou uma pessoa morta e outras 19 feridas. As vítimas foram socorridas por equipes do Corpo de Bombeiros e da concessionária para o Hospital municipal Desembargador Leal Junior, em Itaboraí, o Hospital estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, e o Hospital Regional Darcy Vargas, em Rio Bonito. Um helicóptero também foi mobilizado.
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A vítima fatal do acidente é um idoso de 72 anos, que era passageiro do ônibus. No momento da batida, ainda de acordo com a Rota 116, havia muita cerração na estrada. O ônibus seguia no sentido Cachoeiras de Macacu quando colidiu contra o carro, invadiu a pista contrária e caiu numa ribanceira às margens da rodovia.
Por causa do acidente, a rodovia operou no sistema de Pare e Siga no Km 6 até por volta de 10h30. Cerca de 11h, as pistas tiveram que ser completamente fechadas para a retirada do ônibus e, a partir de 12h25, a operação no trecho foi normalizada. A perícia da Polícia Civil foi acionada para o local. O caso será investigado pela 71ª DP (Itaboraí).
'A cena era horrível'
O serralheiro Geovane Belém de Oliveira, de 50 anos, estava no ônibus e sofreu ferimentos leves na cabeça. Após deixar o Hospital Alberto Torres, ele contou sobre o desespero vivido por todos os passageiros do coletivo.
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A colisão aconteceu poucos minutos depois de Geovane entrar no ônibus:
— Estava indo para Cachoeiras de Macacu, para um seminário bíblico. Só lembro da freada e do barulho. Senti que o ônibus estava desgovernado, o motorista tentando controlar, mas não conseguiu. O ônibus caiu na ribanceira.
Geovane, que estava sentado no fundo do ônibus, disse não ter visto o que aconteceu antes do acidente. Mas, segundo ele, outros passageiros afirmaram ter havido uma ultrapassagem de um carro pela contramão.
— A cena era horrível, horrível. As pessoas caíram umas em cima das outras. Tinha muita gente machucada. Um senhor teve o banco arremessado. Eu estava com sangue nos olhos, não conseguia ajudar muito. Tentei pelo menos ajudar o moço que ficou pendurado de cabeça para baixo — lamentou a vítima, que continuou: — Ficamos em pânico. Eu estava totalmente tonto depois do impacto, mas tentei ainda ajudar.
Geovane disse acreditar que poderia estar mais machucado se não estivesse no fundo do ônibus:
— A cadeira mais alta do que fica na parte de trás acabou me protegendo um pouco. A cena o acidente vai demorar um pouco para sair da cabeça, mas a vida continua.
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