/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/O/2/WsjEJmSICq9Y4NXsmw0Q/whatsapp-image-2024-05-12-at-10.43.01.jpeg)
Acusado pelo crime de receptação, José Carlos Firmino Júnior, dono do Casarão do Firmino, continua preso por prisão preventiva mantida em audiência de custódia que aconteceu na tarde desta segunda-feira. Ele foi preso na última sexta-feira dentro da casa de show, na Lapa. Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) cumpriram um mandado de prisão expedido pela Justiça do Estado de Pernambuco.
- Dois homens sofrem queimaduras em restaurante de Teresópolis após garçom tentar acender lareira de mesa; veja o vídeo
- BRT Transbrasil ganha linha expressa; serviço começa na quarta-feira
Foi requerida a liberdade provisória pela defesa de Firmino, mas o juiz Alex Quaresma Ravache determinou que fosse mantida a prisão preventiva. A decisão, da audiência de custódia que terminou às 13h25 desta segunda-feira, considerou que "o mandato de prisão está dentro do prazo de validade, cadastrado no BNMP com status 'pendente de cumprimento' e não se tem notícias de que a decisão que gerou sua expedição tenha sido revogada pelo juízo natural ou alterada por decisão recursal".
De acordo com as investigações, Firmino adquiriu um veículo de carga que havia sido roubado, no ano de 2009, no bairro de São José, em Recife. Ele então passou a vender as peças do caminhão para diversas pessoas.
Ainda segundo a polícia, neste ano, o acusado descumpriu algumas medidas cautelares expedidas pela Justiça. Em janeiro, sua casa de show foi investigada após mulheres trans denunciarem os seguranças por agressão cometida por transfobia.
A localização e captura de José Carlos Firmino Júnior ocorreu a partir da “Ronda Virtual”, desenvolvida pela DRCI. A Polícia Civil explica que, com esse procedimento técnico, os agentes buscam “rastros digitais” de foragidos.
Para defesa, prisão é ilegal
A defesa do acusado argumenta que a decisão que decretou a prisão é ilegal, "pois o senhor José Carlos Firmino Júnior já respondeu pelos mesmos fatos em um processo que tramitou perante a Vara da Comarca de Macaparana/PE, no qual o juízo extinguiu a punibilidade por força da prescrição".
O advogado do acusado, Márcio Adão, disse ainda, por meio de nota, que seu cliente "exerce a atividade empresarial gerando mais de 100 empregos diretos e indiretos ajudando a fortalecer a economia do país e que tudo já está sendo devidamente esclarecido ao juízo competente."
Inscreva-se na Newsletter: Notícias do Rio
