Foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), um projeto de lei que permite às pessoas que se encontram no quadro do Transtorno do Espectro Autista (Tea) ingressar e permanecer em qualquer local portando alimentos para consumo próprio, além de utensílios e objetos de uso pessoal. Agora, o governador Claudio Castro tem até 15 dias para sancionar a lei.
O projeto é visto como uma vitória, mas de acordo com a deputada Marina do MST, autora do PL, ainda existem outros debates que devem ser realizados para promoção de uma melhor qualidade de vida das pessoas diagnosticadas dentro do TEA.
“Outra questão relevante é a seletividade alimentar decorrente das alterações sensoriais, que impede a pessoa de comer ou beber alimentos comumente disponíveis em shopping centers, cinemas e outros locais de diversão, além de eventuais alergias e intolerâncias alimentares que podem ocorrer”, explicou Marina.
Essa preocupação acontece, porque uma das características importantes do TEA é a rigidez comportamental, que provoca uma série de restrições a atividades cotidianas, inclusive relacionadas à alimentação. Logo, as pessoas dentro do espectro tendem a apresentar muita dificuldade em aceitar alimentos quando não oferecidos em utensílios com os quais estão habituadas.
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