Mortos num acidente no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, os soldados Bruno Paulo da Silva, de 38 anos, e Bruno William Batista de Souza Ribeiro, de 30, eram lotados no Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE). Uma equipe da unidade fazia uma blitz após Linha Vermelha, altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, quando, segundo a Polícia Militar, um Ônix vermelho não obedeceu a uma ordem de parada dada pelos agentes. Começava ali uma perseguição que terminou com a morte dos PMs e também dos dois ocupantes do carro de passeio.
O soldado Bruno deixou a esposa e dois filhos: um de 15 e outro de 2 anos. O soldado Ribeiro também era casado e tinha um filho de 4 anos. Os dois PMs estavam na corporação havia cinco anos. Os corpos dos agentes foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) para passarem por exames que atestem a causa das mortes.
Bruno e Ribeiro estavam na blitz no momento em que o Ônix vermelho passou por ela sem parar. Os dois, de acordo com a PM, entraram na viatura mais próxima e foram atrás do carro de passeio. Os automóveis seguiram pela Linha Vermelha e acessaram depois o Túnel Rebouças. Logo após passarem por ele, aconteceu o acidente na Rua Jardim Botânico, na altura do Viaduto Saint Hilaire: os dois veículos capotaram. Os soldados e as outras duas vítimas morreram no local.
A PM não cita, em suas notas sobre a perseguição, se houve troca de tiros entre os policiais e os ocupantes do Ônix ou se os agentes atiraram. Na porta traseira do lado direito do carro de passeio há a marca de um disparo.
Equipes do 23º BPM (Leblon) foram acionadas para o local do acidente. A Polícia Civil fez uma perícia. O caso é investigado pela 15ª DP (Gávea).
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